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Foco

Jogo 'Gone Home' mistura suspense e sentimentalismo

ANDERSON LEONARDO DE SÃO PAULO

O ano é 1995. Após um mochilão pela Europa, você acaba de voltar ao casarão para o qual sua família se mudou enquanto você estava fora. Na entrada, há um bilhete de sua irmã mais nova, Samantha, que fugiu e lhe pede para não procurá-la. Seu pai e sua mãe também não estão presentes para recebê-la.

Esse é o enredo de "Gone Home", jogo exploratório em primeira pessoa criado pela produtora independente The Fullbright Company, cujo objetivo é descobrir onde estão os outros moradores do lar.

Diferentemente da maioria dos games, "Gone Home" não se baseia em cenas de ação, efeitos visuais surpreendentes ou moedas a serem coletadas. O foco são as histórias dos personagens. Conforme você encontra bilhetes, cartas e outros registros espalhados pela casa, conhece mais a vida de cada um deles.

Explorar os mais de 15 cômodos, alguns conectados por passagens secretas, pode dar arrepios --principalmente se você está jogando à noite e com o som alto.

Às vezes, lâmpadas falham e relâmpagos rompem o silêncio do casarão, misturado ao som constante da chuva do lado de fora. Tudo contribui para a criação de uma atmosfera de suspense que dá a impressão de você não ser a única pessoa, ou entidade, presente no local.

Ao mesmo tempo, é fascinante e nostálgico retornar à década de 1990 e encontrar cartuchos de Super Nintendo, fitas cassetes e referências ao movimento feminista Riot Grrrl, com suas fanzines e bandas de punk rock.

Com cerca de duas horas de duração, "Gone Home" proporciona uma experiência imersiva que torna inevitável o envolvimento emocional com os personagens. Em especial com Sam.

O game só tem versões para PC (Windows, Mac e Linux) e custa US$ 20, no site oficial (gonehomegame.com) ou pela plataforma de distribuição Steam, da Valve.


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