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Em novo "Zelda", jogador volta a explorar por conta própria

STEPHEN TOTILO DO "NEW YORK TIMES"

Um menino chamado Link tem uma espada, um escudo e perseverança. O mundo dele é a grande série "Zelda", da Nintendo, lançada há 27 anos e que soma 16 títulos.

Cada novo jogo tem um truque para ajudar Link a salvar o mundo. Em "The Legend of Zelda: a Link Betweeen Worlds", que saiu neste mês para o portátil Nintendo 3DS, o truque é que Link pode se aproximar de qualquer superfície lisa e se achatar contra ela, como uma versão bidimensional de si mesmo, ou um desenho que caminha.

Acredite ou não, a capacidade de se achatar contra uma parede cria um bom videogame. O mesmo vale para a capacidade dele se transportar em versão em negativo fotográfico da realidade.

Existem imitadores de "Super Mario" e clones de "Call of Duty", mas as últimas três décadas viram poucas cópias dos jogos "Zelda". Isso deve-se, provavelmente, ao fato de que eles são uma estranha mistura de charadas complexas, personagens pitorescos e trilhas sonoras excelentes.

A única coisa convencional é seu herói: um menino de orelhas pontudas cujo destino é salvar uma princesa.

Neste novo jogo, ele tem dois vastos mundos a decifrar: Hyrule, uma terra invadida, mas de passado feliz, e o tempestuoso Lorule.

Uma ponte caiu, e Link precisa de um gancho e corda para cruzar o abismo. Uma mãe precisa da ajuda para encontrar o filho. Um homem que ama abelhas quer que ele apanhe algumas. Um alpinista precisa de leite.

Por mais interessantes que sejam tais mundos, as melhores seções ficam no subsolo. Os jogos da série "Zelda" estão repletos de calabouços.

Um deles requer que o jogador alterne entre iluminar passagens escuras e extinguir fontes de luz para revelar caminhos mágicos que cintilam no escuro. Outro se baseia no conceito de ter uma varinha que transforma areia solta em colunas. E "A Link Between Worlds" consegue apresentar alguns dos mais astutos dos calabouços da série.

E se os recentes roteiros levavam o jogador pela mão, o novo título retorna ao passado, em que o jogador deve descobrir por conta própria o mundo de Link. Essa liberdade é muito bem-vinda.


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