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Uso de dados em smartphone quase dobra

De 2011 para 2012, média de consumo mensal de cada telefone inteligente passou de 189 Mbytes para 342 Mbytes

Em 2017, cada aparelho gerará 2,7 Gbytes de tráfego por mês, oito vezes a média de 2012, prevê estudo da Cisco

MARINA LANG COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RAFAEL CAPANEMA DE SÃO PAULO

De 2011 para 2012, a quantidade de dados consumidos por cada smartphone praticamente dobrou -a média global passou de 189 Mbytes por mês para 342 Mbytes por mês, um aumento de 81%.

As informações são do estudo Visual Networking Index, da Cisco, que também registrou um aumento de 70% no tráfego global de dados móveis no mesmo período -de 520 petabytes por mês para 885 petabytes mensais.

Um petabyte equivale a mil terabytes, ou 250 mil DVDs.

No Brasil, o crescimento foi ligeiramente menor do que a média global -de 11,8 petabytes, em 2011, para 19,8 petabytes, em 2012, um aumento de cerca de 68%.

Segundo o instituto Nielsen, 36% dos celulares no país são smartphones.

O estudo da Cisco prevê ainda que, em 2017, cada smartphone gerará 2,7 Gbytes de tráfego por mês, cerca de oito vezes a média de 2012.

HABITAT MÓVEL

O universo dos dados faz parte da rotina do publicitário Rodrigo Terra, 41. Não apenas Instagram, Facebook e Twitter para ver se apareceu alguma foto bacana aqui, novidades de amigos acolá, notícias corriqueiras do dia a dia -e-mails, aplicativos para buscar táxi, GPS e WhatsApp já se incorporaram à rotina pessoal e profissional.

"Uso dados o dia inteiro porque tenho plano ilimitado", explica. "Pago R$ 29 por uso irrestrito de internet para pessoa física, mesmo. Troquei de operadora [por causa de problemas no tráfego de voz], mas a conta aumentou uns R$ 300 e voltei a usar o plano anterior", relata ele.

São 2 Gbytes consumidos por mês, distribuídos em doses cavalares e diárias de conexão. Uma porção disso, por exemplo, vai para administrar o conteúdo que seu filho acessa no computador por meio de um app de segurança voltado para a família.

"Programo remotamente assuntos e sites que ele pode pesquisar pelo smartphone. Também transfiro muitos arquivos para clientes. Costumo receber e aprovar muita coisa pelo celular", diz.

Mesmo sendo um "heavy user" (aquele tipo de usuário contumaz), ele limita essa característica. "Eu me policio muito. O mundo está exagerando um pouco nessa coisa de depender de celular. Costumo desligá-lo, leio um livro com meus filhos. A sociedade está começando a se preocupar", reflete.

A relação intensa com dados também é natural para Mirian Bottan, 26, repórter do programa "A Liga" (Band). "É bizarro, mas ele é quase uma continuação da minha mão. [O celular] está ao alcance dela o tempo todo. O movimento de destravar o telefone é tão automático que às vezes destravo e travo em seguida, é involuntário", brinca ela, cujo consumo fica em torno de 2 Gbytes por mês.

Além de usar apps de redes sociais "a cada cinco minutos", Mirian diz usar serviços de mensagens on-line e fazer buscas "quase o tempo todo", quando surgem dúvidas numa conversa, por exemplo.


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