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Saia do eixo político ao visitar Brasília durante competição

Apreciar a capital da ermida Dom Bosco, por exemplo, é uma das opções para quem for à Copa das Confederações

Turista não deve deixar de ir, porém, a prédios símbolos da cidade, como o Congresso Nacional

JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

Escolinhas revestidas de azulejos coloridos, uma igreja em formato de chapéu de freira, uma concha acústica cravada no setor militar e o céu que domina a paisagem.

Esqueça os engravatados, os escândalos políticos e as decisões de impacto nacional. Brasília pode ser mais. E quem estiver na cidade para o jogo de abertura da Copa das Confederações, no dia 15 de junho, pode aproveitar o fim de semana para conhecer pontos pouco explorados da capital federal.

É imperdível, por exemplo, a vista que se tem da cidade a partir da ermida Dom Bosco, no final do lago Sul. Ali é uma das melhores pedidas para assistir ao pôr do sol.

Uma paisagem da cidade ainda pouco aproveitada, e que começa a atrair a atenção do brasiliense, é a vista do lago Paranoá. Clubes e pontos na beira do lago oferecem a prática de esportes como "stand-up paddle" e caiaque --a preços que variam de R$ 20 a R$ 80 a hora.

Na rotina da cidade fora do eixo político, ainda se encaixam os parques da Cidade e Olhos d'Água e o parque nacional de Brasília --para um banho nas concorridas piscinas de água mineral.

Mas, dificilmente, o turista deixará de visitar os prédios que são símbolos da cidade, como o Congresso Nacional e o Itamaraty. Nem deve.

Mas pode aproveitar esses passeios para admirar painéis do artista Athos Bulcão --um dos mais belos fica no Salão Verde na Câmara dos Deputados-- e obras de Djanira da Motta e Silva --no salão por onde circula a presidente Dilma Rousseff-- e de Alfredo Volpi --obra que pode ser vista já da rua, pelos vidros do Itamaraty.

Um trecho pouco explorado é o Quartel-General do Exército, próximo ao Eixo Monumental.

Ali ergue-se uma inusitada concha acústica, inaugurada durante a ditadura militar, que ecoa os passos e sons de quem se aventurar por mais uma obra de Oscar Niemeyer.

O turista não deve deixar de conhecer ainda as quadras residenciais, outra marca de Brasília --da parte organizada, projetada por Lúcio Costa.

Para tanto, a melhor indicação é a quadra 308 sul e suas imediações, que são o modelo para as demais quadras do Plano Piloto: um conjunto habitacional com jardins, escola, clube, biblioteca pública, posto de saúde, posto policial e comércio, além de estruturas como cinema e igreja.

E, nesse caso, a igreja da quadra 307/308 sul --a Igrejinha-- vale uma parada especial. Projeto de Niemeyer, ela tem a forma de um pequeno chapéu de freira.

É revestida por azulejos de Athos Bulcão e, na face do altar, tem hoje um painel do piauiense Francisco Galeno.


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