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Saldão

Carros que estão prestes a mudar são vendidos com desconto, mas sofrem maior depreciação na revenda

FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

Apesar de o segundo semestre ainda não ter começado, o ano parece ter acabado para alguns carros líderes de vendas. VW Gol e Honda Civic, por exemplo, já foram promovidos à linha 2014.

A partir dos próximos meses, haverá uma profusão de atualizações, principalmente porque no fim de junho acontece o Salão de Buenos Aires, palco de importantes lançamentos para o Mercosul.

Para liquidar os estoques dos modelos atuais (2013), concessionárias paulistanas abriram a temporada de liquidações. Há modelos de quase todos os segmentos sendo ofertados com descontos.

Levantamento feito pela reportagem mostra que os carros mais equipados que estão prestes a mudar apresentam as maiores reduções. Porém, na hora da revenda, sofrem forte desvalorização.

O sedã médio Sentra manual (2.0), por exemplo, é encontrado por R$ 49.490 em lojas Nissan da capital. Há dois anos, a mesma versão saía por R$ 54.990. A marca precisa esvaziar o estoque antes que a nova geração chegue ao mercado, o que acontecerá em dezembro.

A Renault faz o mesmo com o Logan, que irá mudar no segundo semestre. A versão 1.0 é anunciada por R$ 24.990 em planos de até 24 vezes sem juros --algo raro no segmento, principalmente em época de vendas aquecidas.

"Os descontos servem para não derrubar o preço oficial sugerido, pois assim é possível manter um valor próximo na geração seguinte do carro", diz Samy Dana, professor de finanças da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Os descontos oferecidos nos modelos zero-quilômetro, entretanto, atrapalham a venda dos usados mais novos.

O músico Rhony Rays, 50, diz que está tendo dificuldades para revender o seu Peugeot 408 automático 2012.

"As lojas têm oferecido o modelo 2013 com desconto, o que deprecia o seminovo."


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