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'Fora de linha' deprecia mais após um ano

Levantamento compara a desvalorização de carros que deixaram de ser fabricados com a de modelos em produção

Automóveis populares seminovos tendem a sofrer menos perdas, ao contrário de modelos importados de luxo

DE SÃO PAULO

Levantamento feito pelo Datafolha mostra que os veículos que saem de linha são os que sofrem a maior depreciação após o primeiro ano de uso -cerca de sete pontos percentuais acima da média, que é de 15%.

O estudo mostra ainda que quando um carro muda completamente, o seminovo de geração anterior também sofre desvalorização acentuada.

Dono de um Focus GLX 2.0 ano 2012, o engenheiro ambiental Diego Rodrigues diz estar preocupado com essa questão. "A Ford deve lançar o novo hatch médio em setembro. Quero vender o meu antes disso", diz.

No caso dos automóveis populares, essa perda costuma ser atenuada. Para o economista Samy Dana, da FGV (Fundação Getulio Vargas), isso ocorre porque compradores de carros 1.0 dão menor importância à questão do estilo e buscam o melhor preço.

"Já o consumidor de carros de luxo valoriza modelos atuais. Para ele, o carro fica menos interessante ao sair de linha", diz o economista.

A desvalorização preocupa quem quer vender, mas favorece aqueles que pretendem comprar, avalia Giancarlo Stranieri, gerente de vendas na rede Grand Brasil.

"Geralmente, esses seminovos são pouco rodados, têm garantia vigente e já sofreram a maior depreciação, que é a do primeiro ano", diz.

O motorista Marcelo Patriani, 38, faz parte do grupo que prefere os carros usados: "Pelos R$ 27 mil cobrados por um Chevrolet Celta 1.0 novo, devo comprar um VW Fox 1.6 do modelo antigo, que oferece mais equipamentos e já virá emplacado."


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