Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Veículos

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Séries especiais atraem pela exclusividade

Versões diferenciadas estão em alta no mercado nacional, mas cliente deve avaliar se estilo e conteúdo compensam

Modelo pode virar um clássico no futuro, mas também há risco de depreciação acentuada no mercado de usados

RICARDO RIBEIRO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sublime, Rock in Rio e até Wolverine. Os nomes e o apelo variam, mas as séries especiais estão em alta no mercado brasileiro.

Antes usadas para turbinar a venda de um modelo ou queimar o estoque de um produto em fim de ciclo, as configurações agora aproveitam a busca por personalização.

"O cliente que opta por uma série especial deseja algo diferenciado. Para atender a esse público, o fabricante busca conferir a um determinado veículo um toque a mais de exclusividade", explica Rodrigo Pereira, supervisor de marketing da Fiat.

Os equipamentos presentes nas séries especiais costumam ter um preço menor do que se fossem adicionados no modelo original como acessórios. Em outros casos, sequer estão disponíveis nas outras opções da linha.

O Fiat Grand Siena Sublime (R$ 46.680), por exemplo, vem com forração de couro e rodas de liga leve escurecidas. Contudo, a combinação de tons da cabine (marrom, cinza e marfim) pode não agradar a todos.

Alguns modelos têm estilo ainda mais chamativo. É o caso dos Fiat Uno 1.0 College (R$ 33.470) e Bravo Wolverine (R$ 57.640) e do VW Fox Rock in Rio (R$ 44.690), que trazem adesivos na carroceria e detalhes coloridos na cabine.

REVENDA

Há séries especiais antigas que são desejadas por colecionadores, o que pode garantir bom valor de revenda. Contudo, há modelos que são "ruins de loja".

"É mais difícil achar um comprador quando o carro tem cores e configurações muito específicas. Os logotipos de identificação não ajudam, pois um usado mais próximo do original é melhor avaliado pelo público em geral", opina Dorival Fernandes, vendedor de uma loja de São Paulo especializada em carros usados.

Segundo especialistas consultados pela Folha, antes de se tornar uma raridade, séries especiais limitadas costumam ter desvalorização elevada nos primeiros anos.

"A quantidade de equipamentos não aumenta muito o preço do usado. Serve mais como um critério de desempate na hora de escolher o automóvel", diz o professor da FGV e colunista da Folha Samy Dana.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página