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De volta ao jogo

Chevrolet deixa o improviso de lado e lança o novo Tracker, o primeiro GM que pode atrapalhar a vida do EcoSport

EDUARDO SODRÉ EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"

A Chevrolet demorou 10 anos e sete meses para apresentar um rival à altura do EcoSport. A marca tentou conquistar clientes com uma versão menos equipada da finada Blazer e até importou um jipinho de nome Tracker --na verdade, um Suzuki Vitara de gravatinha dourada. Mas os improvisos acabaram.

O novo utilitário compacto não tem a robustez de caminhão da antiga Blazer nem a tração 4x4 do Vitara, porém carrega o mesmo carisma do EcoSport, bem como suas facilidades. Para o segmento, isso basta.

O Tracker chega às lojas apenas com câmbio automático de seis velocidades. Os bancos são forrados de couro e o sistema MyLink, xodó da Chevrolet, tem posição de destaque no console.

RODÃO

As rodas de 18 polegadas são as maiores do segmento, mas não prejudicam o conforto. O modelo apresentou rodar agradável mesmo no trecho mais irregular do campo de provas da GM, em Indaiatuba (a 98 quilômetros de São Paulo).

Há dois espaços para objetos em cada porta dianteira, além de lugar para copos no console central, com acabamento emborrachado. No total, são 25 porta-trecos espalhados pela cabine, que recebe bem quatro ocupantes.

O painel que mescla instrumentos digitais e analógicos está mais uma vez presente. A Chevrolet afirma que o público aprovou esse conjunto, mas fica a impressão de que o Tracker merecia mais. É estranho ver os mesmos mostradores do Onix (a partir de R$ 31.290) em um carro que custa, no mínimo, R$ 71.990.

Sim, esse mexicano não é uma pechincha. Seu pacote de equipamentos o aproxima do Ford Ecosport 2.0 Titanium Powershift (R$ 73.990). Quem quiser teto solar e airbags laterais e de cortina no jipinho Chevrolet terá de gastar R$ 3.500 a mais.

Se o Onix emprestou o painel, o Cruze cedeu o motor. O Ecotec 1.8 flex (144 cv) empurra o utilitário urbano com disposição.

Versões mais em conta só chegarão ao mercado quando a produção nacional tiver início. A GM não confirma datas nem planos, embora saiba que o volume disponível para importação do México será insuficiente para atender a provável demanda.

EM ALTA

O segmento do Tracker irá crescer nos próximos anos, com novos modelos sendo produzidos no Brasil. A Peugeot irá lançar o 2008 no próximo ano, seguido do concorrente Renault Captur --que será menor e mais equipado que o Duster.

Entre 2015 e 2016, chegarão os jipinhos urbanos da Hyundai, da Honda, da Nissan e da Volkswagen. Todos deverão custar entre R$ 50 mil e R$ 75 mil, faixa de preço paralela a dos hatches médios.

A Fiat ainda faz mistério, mas também entrará nesse segmento. Seu utilitário compacto deverá ser produzido na fábrica que está sendo construída em Goiana (PE).


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