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Equipamentos elevam Fox de classe, mas preço assusta

No comparativo, Renault Sandero ganha em custo-benefício e espaço interno

Completos, hatches têm diferença de quase R$ 20 mil; carro da Volks é superior em consumo e desempenho

DE SÃO PAULO

A amplitude da gama de equipamentos -e, consequentemente, de preços- fará com que o novo Fox enfrente rivais historicamente acima dele, como Ford New Fiesta, Citroën C3, Peugeot 208, GM Sonic e Fiat Punto.

O primeiro desafio, no entanto, é encarar o Renault Sandero, rival também recentemente reformulado.

Se a prioridade for custo-benefício ou espaço interno, o modelo de ascendência francesa deixa poucas chances para o Fox.

Quem vai atrás tem 12 cm a mais para as pernas, além de mais espaço para os ombros. Sandero e Logan são uns dos poucos nacionais que levam decentemente três passageiros na segunda fileira.

O porta-malas não é muito maior, mas faz diferença quando falta acomodar aquela última mala numa viagem com mais pessoas.

Não abrir mão de ar-condicionado digital leva a riscar o VW da lista: opcional de R$ 1.430 (levando o carro a um preço máximo de R$ 43.820) e que acompanha sistema multimídia com GPS no Sandero, nem sequer existe no Fox, que, vale lembrar, pode chegar aos R$ 63.540.

CABINE

No mais, o Volkswagen é um carro superior ao Renault.

Desde a acomodação do condutor: embora tenha contra ele uma posição de guiar nada democrática, com a regulagem de altura do banco oferecida só nos modos "alto" ou "muito alto", o Fox permite ajustar o volante em altura e profundidade -esta última inexistente no Sandero.

O volante em si (o mesmo do Golf) também é melhor, com pegada mais anatômica e mais intuitivo na hora de controlar o sistema de som e o computador bordo. A impressão de refinamento fica longe da simplicidade da peça do rival.

As duas marcas perderam a oportunidade de criar nichos mais eficazes: os porta-garrafas são pequenos e faltam mais porta-objetos entre os bancos dianteiros.

Outro contraste de simplicidade e refinamento é notada no sistema multimídia. O do Fox tem visual e linguagem compatíveis com a atmosfera Volkswagen. No Sandero, a interface é fácil de ser operada, mas o aparelho aparenta não ser de fábrica.

AO VOLANTE

Por fim, a superioridade do Fox se confirma em movimento. Hidráulica no Sandero, a direção elétrica do Fox é naturalmente mais leve que a do rival nas manobras.

Na estrada, o Fox foi mais suave: a 120 km/h, a sexta marcha permitiu que o motor girasse mais calmo, o que aliviou o ruído interno. No Sandero, a mesma velocidade parece ser mais incômoda para o carro, o barulho aumenta e o consumo, idem.

O Fox não só tem uma marcha a mais como um câmbio de engates mais curtos, preciso e macios. O hatch da Volkswagen também andou mais e bebeu menos.

Contudo, o novo Fox ainda tem desafios pela frente. O primeiro deles será não assustar o consumidor que ler na mesma frase o nome do carro e seu preço completo.


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