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Teste Folha-Mauá

Sem teto

Apesar de combinarem com dias de sol, excesso de calor atrapalha a venda de carros conversíveis no país

Victor Moriyama/Folhapress
Peugeot 308 CC (à esq.) leva quatro com mais conforto que o Fiat 500 Cabriolé
Peugeot 308 CC (à esq.) leva quatro com mais conforto que o Fiat 500 Cabriolé
FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

Enquanto a chuvosa Londres é a cidade onde mais se vende carros conversíveis no mundo, no Brasil, onde o clima é mais favorável, os modelos que abrem a capota não chegam a 0,03% dos emplacamentos. A explicação para isso tem nome: o sol.

Segundo especialistas em mercado ouvidos pela Folha, as altas temperaturas de países tropicais são um entrave para o comércio de conversíveis, pois geram desconforto nos ocupantes.

Outro problema é o medo da violência, já que a exposição em um veículo aberto é muito maior.

QUASE O DOBRO

O preço também atrapalha: conversíveis custam quase o dobro de um automóvel convencional de porte e potência similares.

Isso ocorre não só pelo custo extra dos mecanismos de acionamento da capota e dos reforços na carroceria, mas também porque a maioria dos modelos são importados de luxo -dos 20 disponíveis no país, 13 custam mais de R$ 200 mil.

O modelo mais em conta da categoria é o Fiat 500 Cabrio. Custa R$ 57,9 mil e oferece cobertura de lona retrátil com os arcos laterais fixos. É o sistema mais simples (conheça os tipos os de conversíveis no quadro ao lado).

O recém-lançado Peugeot 308 CC, de R$ 129.990, é do tipo "dois em um". Quando o teto rígido é fechado, o médio fabricado na França se transforma em um cupê. O modelo tem o mesmo motor 1.6 turbo (165 cv) do hatch 308 THP, que custa R$ 73.990.

Tanto o Fiat como o Peugeot passaram pelo teste Folha-Mauá. Ambos transformam o motorista em "bon vivant" em cerca de 20s. Esse é o tempo necessário para abrir eletronicamente as capotas.


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