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Conversível seminovo tem baixa depreciação

Encarado como 'brinquedo' pelos donos, esse tipo de carro roda pouco

Após cinco anos de uso, porém, esportivos sem capota passam a ter baixa liquidez no mercado, dizem lojistas

DE SÃO PAULO

"O mercado de conversíveis é bastante restrito no Brasil [menos de mil carros novos por ano], mas seu público é fiel", diz Sérgio Davi, gerente de marketing da Peugeot.

Segundo a marca, são consumidores da classe AA que compram esportivos sem capota -quase sempre para curtir no fim de semana.

A baixa quilometragem e o fato de serem bem tratados são uns dos motivos que explicam o baixo índice de desvalorização nos primeiro quatro anos de uso, como aponta levantamento do Datafolha.

Enquanto sedãs importados de luxo perderam cerca de 45% do seu valor no período (sem computar a inflação), os conversíveis de marcas premium depreciaram, em média, 34%.

Mesmo tendo custo de manutenção equivalente ao de um modelo fechado, os cabriolés estão longe de ser o melhor investimento.

"Nas estações mais frias, tendem a encalhar na loja; e após cinco ou seis anos de uso, sofrem com a falta de liquidez. Vira o carro que o rico não quer mais e o que pobre não tem condições de comprar", diz Eduardo Dias, da revenda Só Veículos.

SEIS MESES

Um exemplo da dificuldade de comercializar conversíveis mais rodados foi encontrado em uma loja Renault de São Bernardo do Campo.

Ofertado pelo mesmo preço de um sedã Fluence Privilége novo (R$ 80 mil), um Renault Mégane conversível ano 2008 espera há seis meses por um pretendente.

Os modelos de marcas premium costumam ter público mais cativo, apesar do preço alto. O engenheiro Eloi Todari, 48, pretende trocar seu Mercedes SLK 1998 -anunciado por R$ 72,6 mil- por outro mais novo.

"Não tenho coragem de andar de moto, e o conversível é o único carro que oferece sensação parecida de liberdade, e tem air-bag e para-choque", afirma.


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