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Mini Paceman chega em maio com duas portas e motor turbo

Se o preço previsto for confirmado, modelo será um dos mais caros da marca no Brasil

DO ENVIADO ESPECIAL A PORTO RICO

Ter um Mini é fazer parte de uma comunidade. O Paceman, sétimo modelo da família, tem os predicados para garantir que seu proprietário se sinta integrante dela, embora seja um carro bem diferente dos compactos da marca.

O lançamento é a versão duas portas do utilitário esportivo Countryman. O novo modelo tem ares de cupê, proposta semelhante à do rival Range Rover Evoque.

A Folha avaliou o Paceman por cerca de 200 km na ilha caribenha de Porto Rico. O carro chega ao Brasil em maio e deverá custar cerca de R$ 145 mil.

TROCAS MANUAIS

O motor 1.6 turbo (185 cv) da versão Cooper S trabalha em harmonia com a transmissão automática de seis velocidades e proporciona uma condução mais esportiva. Borboletas atrás do volante permitem trocas manuais.

A direção elétrica é direta, e o acerto de suspensão equilibra de maneira eficiente conforto e desempenho. As rodas de 19 polegadas são calçadas por largos pneus na medida 255/45, conjunto que privilegia a estabilidade.

Como seus "irmãos", o Paceman parece grudar no chão e se sai bem nas curvas. É como andar em um kart -só que com mecânica muito mais refinada.

A opção testada, com tração 4x2, será a primeira a vir da Áustria (onde o carro é produzido) para o mercado brasileiro. Assim como o Countryman, o Paceman tem uma versão All4, com tração integral, mas que só deve chegar ao Brasil no final deste ano.

A opção John Cooper Works, com itens que elevam a esportividade, também ficará para depois.

O caimento do teto na traseira (mais uma semelhança com o Evoque) melhora a aerodinâmica e deixa o desenho atraente, mas compromete a visibilidade traseira.

O interior é caprichado, com acabamento em couro e alumínio, grandes mostradores redondos e muitos botões.

Diferentemente dos outros modelos da linha, os comandos dos vidros elétricos estão instalados nas portas, e não no console central. Segundo a Mini, a mudança, que melhora a ergonomia, foi feita para deixar novos clientes mais à vontade.

Apesar das qualidades, há algo que incomoda no Paceman: a incongruência entre preço e proposta.

Parece um negócio pouco racional pagar mais por um carro que entrega o mesmo desempenho do Countryman (R$ 129.950 na versão Cooper S Exclusive), mas que oferece menos espaço, somente duas portas e acesso ruim ao banco traseiro.

Pelo menos combina com o slogan adotado pela marca em suas campanhas de marketing: "Not normal", expressão em inglês que pode ser traduzida como "fora do comum".


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