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A lei que fez surgir o "para inglês ver"
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DE SÃO PAULO
No intervalo entre 1600 e 1850, cerca de 4,5 milhões de escravos foram trazidos da África para o Brasil. Em 1820, às vésperas da Independência, respondiam por dois terços da população brasileira.
Quatro livros lançados recentemente por historiadores brasileiros e americanos mostram como a economia escravista estava assentada na interseção de interesses de senhores do café tupiniquins, do Estado brasileiro e da elite sulista norte-americana (que chegou a aventar uma transferência maciça para os trópicos).
Os volumes, comentados pela repórter especial da Folha na Ilustríssima de 31 de julho, mostram como uma lei de 1831 que deveria pôr fim ao tráfico negreiro virou letra morta (e fez nascer a expressão "para inglês ver"), à força do lobby dos senhores de escravos, que inundavam de recursos a corte de d. Pedro 2º. O contrabando só cessou de fato com a promulgação da Lei Eusébio de Queirós, em 1850, resposta a um jogo duro britânico que por pouco não deságua em conflito armado.
A íntegra da resenha está disponível para assinantes da Folha e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
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