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Ex-ministro da Economia argentino é processado por corrupção
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DA FRANCE PRESSE, EM BUENOS AIRES
O ex-ministro da Economia argentino Domingo Cavallo foi processado pela Justiça em uma investigação por venda "a preço vil" de um terreno público da Sociedade Rural na década de 1990, informou nesta quinta-feira uma fonte judicial.
O juiz federal Sérgio Torres decretou também um embargo dos bens de Cavallo em 10 milhões de pesos (R$ 4,5 milhões), em decisão publicada pelo Centro de Informação Judicial. Torres também processou e embargou os bens do ex-presidente da Sociedade Rural, Eduardo de Zavalía, entre outros envolvidos.
O juiz disse não ter provas suficientes para processar o ex-presidente Carlos Menem (1989-1999), e ditou "falta de provas" nessa causa, na qual Menem estava envolvido, por ter assinado em 1991 o decreto que autorizou a venda.
"Foram reunidos elementos para sustentar que estamos diante de um esquema que teve por objetivo subtrair do patrimônio do Estado Nacional o imóvel no qual se localiza o complexo de Palermo", afirmou o juiz.
O edifício em questão mede 114.620 metros quadrados e está localizado em pleno bairro residencial de Palermo, em Buenos Aires, mas a escritura indica 96.804 metros, advertiu o magistrado.
Segundo a decisão, a operação de venda foi feita em março de 1992 por um preço de US$ 30 milhões, a ser pago em dez vezes, apesar de os peritos oficiais da Suprema Corte de Justiça terem-no avaliado em 131,8 milhões de pesos (mesma cifra em dólares, na época).
Como ministro do governo neoliberal de Menem, Cavallo criou a conversibilidade com paridade cambial entre peso e dólar, que vigorou durante 11 anos até 2002.
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