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Polícia prende um dos cérebros do genocídio de Ruanda
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DA EFE, EM CAMPALA
A polícia de Uganda deteve Jean Bosco Inshitu, considerado um dos maiores suspeitos de ter participado do genocídio de 800 mil pessoas em Ruanda, em 1994, informaram hoje fontes policiais.
Inshitu está na lista da Interpol dos organizadores do genocídio ruandês. Ele foi detido nesta quarta-feira, quando entrou em Uganda vindo da República Democrática do Congo (RDC), junto a alguns membros de sua família.
O site da Interpol o identifica como Jean Bosco Uwinkindi, um ex-líder religioso em Ruanda durante a época dos massacres.
A polícia de Uganda disse que Jean Bosco, que estava acompanhado de uma mulher, circulava em um carro a cerca de 250 quilômetros ao oeste de Campala.
Segundo a fonte, Inshitu disse à polícia que tentava levar a sua família para Uganda antes de se entregar ao Tribunal Penal Internacional para Ruanda.
O genocídio começou em abril de 94, quando o avião do então presidente Juvenal Habyarimana foi derrubado. Nos cem dias seguintes, cerca de 800 mil pessoas, a maioria integrantes da etnia tutsi, além de hutus moderados, foram mortos por milícias da etnia hutu. Civis eram incentivados a participar das atrocidades com promessas de que poderiam ficar com as terras dos tutsis mortos.
O genocídio terminou quando rebeldes tutsis assumiram controle do país. Cerca de dois milhões de hutus se refugiaram no vizinho Congo desde então.
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