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08/08/2008 - 02h30

Liberdades, DNA, universidade, Olimpíada, Defensoria, violência, ficha suja

da Folha Online

Liberdades

"Diante de todo o noticiário em torno dos 'abusos' contra as liberdades individuais e o 'medo' dos cidadãos, sugiro uma solução para 'aliviar' a sociedade brasileira: prendam todos os delegados de polícia, procuradores, promotores e juízes. Chamem Daniel Dantas, Cacciola e Beira-Mar para colocar algemas neles!"

ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, Desembargador Tribunal de Justiça de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

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DNA

"Parabéns à Folha de São Paulo pelo extraordinário caderno especial 'Dna paulistano'. Um jornalismo positivo, que constrói, que conscientiza, que edifica. Um serviço de excelência à população paulistana. Ganha a imprensa, ganha a população, ganha a nossa cidade."

GABRIEL CHALITA (São Paulo, SP)

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Universidade

"Quero louvar a feliz iniciativa tardia do MEC, ao reassumir o seu papel constitucional, notadamente no tocante a avaliação dos cursos superiores em nosso país. O que é inadmissível é ver um bando de espertalhões de olho no lucro fácil, se aproveitarem da debilidade do MEC, e sob o falso argumento da má qualidade de certos cursos de direito em nosso país, obrigarem os bacharéis de direito a submeterem ao pernicioso exame da OAB. Doravante espera-se que o MEC, assuma de vez as suas prerrogativas constitucionais, a começar pela extinção urgente do exame da ordem. Como todos sabem, não é papel constitucional da OAB submeter a formando de direito a tal exame. Isso é da prerrogativa do MEC. Não é justo ele autorizar o funcionamento e reconhecimento de faculdades de direito e o bacharel, após receber o seu diploma, ser, pasmem, impedido pela OAB de exercer a sua profissão. Vendem-se dificuldades para colher facilidades e ainda querem punir os bacharéis de direito que fazem verdadeiro malabarismo, para cursar a faculdade, sacrificando suas famílias, pagando altas mensalidades, atolados com empréstimos do Fiees e cheques especiais e, quando se formam, são obrigados a se submeter ao abominável exame da OAB, cujo grau de dificuldade é tão grande que obriga os bacharéis a enriquecerem os proprietários dos cursinhos. Aliás esse negócio é tão rentável que há um bando querendo levar tal exame para as áreas de medicina e odontologia."

VASCO VASCONCELOS, Analista e Escritor (Brasília, DF)

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Olimpíada

"É natural que nesta época de Olimpíada a China seja quase virada do avesso para que o mundo veja que uma nova potência mundial está mesmo surgindo. Do ponto de vista humano, isto é muito bom, porque é praticamente um sexto da população mundial que está sendo beneficiada com este desenvolvimento acelerado. Mas, em minha cabeça, uma pergunta clama por uma resposta plausível: como um país com taxa de natalidade tão baixa vai conseguir manter a sua força de trabalho por tempo suficiente para que estas boas perspectivas se concretizem? E não vale dizer que por lá há gente sobrando, porque o decréscimo da população em breve será simplesmente violento."

LUIZ ANTONIO DA SILVA (São Paulo, SP)

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"O mundo assiste à mais cara Olimpíada da história. Sejamos francos: no Brasil, ninguém valoriza o ensino, os professores e muito menos o esporte. Enquanto nuvens de fumaça desviarem o olhar das reais causas da pobreza e da falta de uma política educacional estruturada, caberá ao povo brasileiro apenas aplaudir os países que tratam a educação e seus profissionais como prioridade nacional. Só o ensino com qualidade pode garantir ao nosso país o lugar que sempre teve direito, neste pódio da história. Aos atletas, a nossa torcida."

PALMIRO MENNUCCI (São Paulo, SP)

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Defensoria

"Excelente o editorial 'Atitude indefensável' publicado na edição de ontem da Folha. O editor sintetiza de forma clara os motivos que levaram ao término do convênio e a reação da OAB paulista. Infelizmente, o órgão defensor, ainda, não só em São Paulo como em diversos outros Estados membros, não está devidamente aparelhado (tanto material como humanamente) para atender plenamente a população carente brasileira, problema esse que, se fosse solucionado, com certeza, evitaria rusgas como esta apresentada em São Paulo."

FABRIZIO MUSSOLIN, defensor público (Uberaba, MG)

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Violência

"Em relação à carta do Sr. Túlio Kahn, eu pergunto: por que em vez dos srs. da Segurança Pública levarem em conta 'os procedimentos geoestatisticos de estimação de risco e cokrigeangem (?) binominal' os srs. simplesmente não prendem os bandidos?"

ALBERTO SEMER (São Paulo, SP)

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Ficha suja

"No edital do último concurso para juiz em Minas Gerais, o Tribunal de Justiça estabeleceu como requisito para ingresso dos candidatos na carreira, entre outros, 'não estar sendo processado'. Nada muito diferente do que é exigido como requisito para ser magistrado em outros Estados e tribunais brasileiros. Essa condição não admite exceções. Pouco importa se o pretenso juiz que está sendo processado ainda não tenha sido condenado por sentença definitiva. Ser um mero réu já é algo desabonador e impeditivo para quem quer ser juiz Brasil afora. O Poder Judiciário, pretensamente assemelhado a um 'Olimpo', não é nem um pouco condescendente com aqueles que a ele querem pertencer, mas não guardam características ilibadas de 'semideuses'. A propósito, uma anedota corrente no meio judiciário diz que alguns magistrados, notórios por sua arrogância e afetação, foram candidatos que outrora fizeram concurso para juiz, mas tomaram posse para 'semideus'. Entretanto, à vista do exposto, numa decisão surpreendente, o Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte judiciária do Brasil, liberou a candidatura de políticos com 'ficha suja'. Para o STF, o pau que dá em 'Francisco', o pretenso juiz, não pode ser tão pesado quanto o pau que dá em 'Chico', o pretenso político. Onde está a coerência? Magistrado e político não são cargos igualmente relevantes? Por que essa liberalidade outorgada pelo STF se aplica aos candidatos do Legislativo, mas não se aplica aos candidatos do Judiciário?"

TÚLIO MARCO SOARES CARVALHO, Professor e advogado (Belo Horizonte MG)

 
 

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