Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
19/10/2009 - 02h30

Governo Lula, Tarso Genro, Enem, Crise Econômica, Futebol

da Folha Online

Governo Lula

"O governo federal petista dá com uma mão e tira com a outra. Dá o Bolsa Família, mas faz o cidadão-consumidor pagar mais pela conta de energia, pelo botijão de gás e pela gasolina. Segura a devolução de imposto de renda de quem precisa, mas devolve a do presidente Lula. Todos os dias, Sua Excelência engana um pouco mais a população."

VALDEIR CELESTINO DE OLIVEIRA (Cotia, SP)

*

"Setores do governo comentam a possibilidade da volta da CPMF. Continua o vai-e-vem sobre a taxação da caderneta de poupança. Houve, de fato, a retenção do dinheiro da devolução do imposto de renda em 2009. Ninguém desconhece que tem sido alarmante a queda na arrecadação dos impostos federais. Será que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é tão bom em cálculos quanto em fazer analogias? Não foi o próprio presidente quem comparou o orçamento do governo com o orçamento doméstico, lembrando que a dona de casa sabe onde, quando e como deve cortar os gastos supérfluos? Não estaria na hora de conter a gastança e promover o equilíbrio entre o que se arrecada e o que se gasta, em todos os setores do governo federal?"

SINVALDO DO NASCIMENTO SOUZA (Rio de Janeiro, RJ)

*

"Cada dia mais, cresce a certeza de que o Brasil é o país do futuro. Recentemente estávamos exultantes pela conquista para sediar a Copa do Mundo de 2014 e hoje estamos felizes por sediar as Olimpíadas de 2016. O programa 'Minha Casa, Minha Vida' não tem data de entrega, é coisa para o futuro, e o futuro a Deus pertence. O pré-sal fica a 7.000 metros no fundo do mar, será que nossa esperança também é tão profunda assim?
Mas tudo isso é para o futuro enquando o presente não temos, não! O Enem foi cancelado. O Rio de Janeiro não continua lindo. No Congresso Nacional, tudo continua como antes.
Esse é o nosso presente. Nosso futuro é algo que nem Lula é capaz de descrever em suas metáforas eleitoreiras no país que vive esperando o futuro e se esqueceu do presente."

REINALDO FRANSCISCO DA PAIXÃO (Goiás, GO)

-

Tarso Genro

"Acho nobre o nosso ministro da Justiça defender o terrorista italiano, afinal de contas o Brasil é o pais dos direitos desumanos. Mata-se tudo e por nada, acabam-se com a flora e fauna a troca de migalhas, queimamos madeiras nobres para fazer carvão com a ajuda da mão-de-obra infantil. Agora o nobre ministro do ético PT faz viagens constantes, aproveitando-se do cargo, ao Rio Grande do Sul para fazer campanha politica. Para isso sempre existem verbas, mas para os aposentados qualquer migalha quebra a nação. Viva o Brasil, viva o PT e salve-se quem quiser."

ANTONIO JOSE MARQUES (São Paulo, SP)

-

Formação dos médicos

"Recentemente o governo anunciou que os médicos formados em universidades de outros países deverão fazer provas comprovando conhecimentos de medicina para o exercício desta nobre profissão. Nada mais lógico e justo. Não se pode expor a população a riscos devido a deficiências na formação. A falta de lógica, entretanto, fica pela não-aplicação de prova semelhante para todos os médicos formados em nosso país, comprovando os conhecimentos mínimos necessários para o exercício da medicina."

FAUSTO VITERBO (Botucatu, SP)

-

Enem

"Em todo esse caso do Enem, realmente o comentário do ombudsman de ontem procede muito: nada li sobre a possível devolução do valor pago pela inscrição no exame. Se o aluno se inscreve, paga e não comparece, problema dele. Mas a prova ser adiada pelo motivo que foi leva a implicações talvez não previstas no momento da inscrição. Existe ou não a possibilidade da devolução do valor pago (seja por qual motivo for)? Acredito que, no momento da inscrição, assina-se um 'contrato' que já prevê a não devolução do valor por 'n' motivos. Mas por causa de adiamento devido a fraude, como foi, a devolução também não está prevista?
O adiamento cria nova situação: alunos podem agora não mais querer (ou precisar) fazer a prova. E isso pode implicar a obrigação da devolução do valor pago para a inscrição. Isso foi alvo de alguma matéria ou foi comentado pela Folha em algum momento ? Se foi, não li.
Sua coluna de hoje refere-se à 'falta de empenho editorial para tratar do assunto, que ainda tem uma série de dúvidas fundamentais em aberto'. Concordo. Como leitor, gostaria que o jornal se aprofundasse nesse tema, para esclarecer ainda mais os leitores e os milhões de estudantes e famílias envolvidas nessa situação."

FLÁVIO CABRAL COSTA (Jundiaí, SP)

-

Crise econômica

"Há uma diferença vital entre a crise de 1929 e a atual. Na de 1929, houve uma crise de oferta. O governo americano fortaleceu o Estado e, através dele, viabilizou grande parte dos investimentos visando tonificar o consumo. Havia também a ameaça recente da Revolução Comunista de 1917. Agora, não: o Estado foi praticamente desmontado em todo o mundo (neoliberalismo). A alternativa nos EUA foi injetar recursos nos bancos. Quem acredita que banco privado substitui o Estado acredita em Papai Noel."

ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

-

Tumulto em São Paulo

"Gostaria de manifestar minha indignação em relação à festinha vexatória realizada por universitários na região do Largo São Francisco na última sexta-feira. Além de o trânsito ter sido prejudicado e muitas pessoas ficarem sem ônibus na região do Anhangabaú em pleno meio-dia, trabalhadores e idosos tiveram de suportar urros, insultos, xingamentos e provocações por parte de estudantes. Atitude mais vexatória ainda é a da CET e SPTrans, que não se preocuparam em alertar os passageiros sobre a interdição de vias na região do Centro. Também é lamentável a inóspita cobertura da Folha em relação à balbúrdia causada pela festa dos estudantes."

JACKELINE DUARTE (São Paulo, SP)

-

Polícia carioca

"Domingo no Rio, Aterro do Flamengo. Pistas fechadas ao trânsito. Crianças brincam com velocípedes, adultos caminham, alguns puxam a coleira de seus cãezinhos de estimação. Essa paz, no entanto, é perturbada por menino que pilota brinquedo motorizado, com a cumplicidade, à distância, de um adulto, supostamente responsável: na verdade, uma moto em considerável velocidade que, evidentemente, pode até matar uma criança. Vendo que aquilo era uma desobediência à proibição de motorizados na pista e potencial ameaça, fomos atrás de providências. Como não havia guarda circulando, fomos à cabine da Guarda Municipal, embaixo da passagem em frente à rua Dois de Dezembro. Lá dentro da cabine, havia três ou quatro guardas. Fizemos a denúncia. Concordaram que era proibido e disseram que iriam lá. Voltamos ao local e aguardamos. Nem sequer apareceram, ao menos para conferir a procedência da reclamação. Então fomos à portaria do Parque das Crianças, onde havia um guarda sentado em cima do veículo destinado à circulação deles, guardas, pelo parque. Disse-nos simplesmente que aquilo não era com ele. E lá continuou, sentado em cima do carro, fiscalizando a paisagem... Com a palavra, os responsáveis."

PATRÍCIA PORTO SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

-

Pneu

"Muito válida a reportagem sobre a importância de manter a calibragem do pneu correta semanalmente, pois evita o desgaste precoce e diminui o consumo de combustível. Ou seja, só vantagens para o proprietário e para o meio ambiente. Porém, não menciona um dado crucial a respeito desse assunto: quão 'calibradas' estão as bombas de ar dos nossos postos? Nunca vi uma matéria a respeito disso. De que adianta calibrar o pneu, se a bomba de ar está descalibrada? Existe algum controle?"

Elcio Hideo Sato (São Paulo, SP)

-

Futebol

"Vamos sonhar! Quem sabe o presidente da CBF consegue mudar os horários dos jogos noturnos do meio da semana. É um absurdo e desumano este horário das 22h, que obriga o torcedor a chegar em casa na madrugada do dia seguinte. Tudo isso só para atender a grade de programação da poderosíssima Rede Globo."

GERALDO MAJELLA TEIXEIRA (Curitiba, PR)

*

"Finalmente alguém levanta o assunto do horário noturno dos jogos de futebol em dias de semana. E tinha que ser Ricardo Teixeira, o mal falado presidente da CBF. Dessa vez ele acertou na mosca, o que a TV Globo nos impinge às quartas-feiras, obrigando-nos a ver nossos times só a partir das 22h. Num país onde quase todos gostam de futebol e onde quase todos acordam cedo para trabalhar, a TV não pode abrir mão uma vez por semana de novelas idiotizantes e de lixo como o 'Big Brother'?"

TULIO DE AZEVEDO TAGLIAFERRI (São Paulo, SP)

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página