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09/04/2011 - 02h30

Economia, atentado no Rio, Justiça e transporte

DE SÃO PAULO

Economia

O real caminha para se tornar uma das moedas mais valorizadas do mundo ("Enfraquecer o real é batalha perdida", Mercado, 8/4). Isso é provocado principalmente pelos capitais externos que buscam maior rentabilidade e pelos recursos que os bancos nacionais procuram no exterior para o aumento do crédito. Não há dúvida de que existe uma aposta na apreciação de nossa moeda, o que torna ainda maior o lucro dos especuladores.
O governo, com medidas cosméticas, procura amenizar o problema, que é da indústria nacional, prejudicada pelas importações e pela falta de competividade das exportações. Quero dizer que não somos a Austrália, país muito mais desenvolvido e com a economia muito menos diversificada e, mesmo assim, tomando medidas mais consistentes em relação ao câmbio. Será que seremos o primeiro emergente a sair dessa enrascada?

JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

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Atentado no Rio

É chegada a hora de toda a sociedade refletir sobre as vítimas da escola de Realengo, no Rio. E, como bem disse Eliane Cantanhêde ("Frio na espinha", Opinião, 8/4), principalmente quem votou a favor do armamento em plebiscito.

WLADIMIR PULGA (Santos, SP)

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O acontecimento dramático da escola de Realengo, no Rio de Janeiro (Cotidiano, 8/4), coloca o Brasil em destaque na imprensa mundial e de uma forma extremamente negativa. Todas as avaliações que forem feitas sobre a questão vão deixar algumas questões pendentes. Uma delas tem a ver com o comportamento do jovem que provocou a tragédia. Na escola e no seu relacionamento com a familia e os amigos não dava para perceber nada de diverso? Vem a seguir a facilidade como uma pessoa que tem um comportamento diferente pode adquirir armas e munições, sem chamar a atenção. São situações que deveriam ser avaliadas, de modo a diminuir a possibilidade de novos acontecimentos como esse.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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Justiça

Para aqueles que, como eu, não são versados em jurisprudência, fica difícil entender as decisões tanto no caso da Operação Castelo de Areia (Poder, 6/4) como no da Lei da Ficha Limpa (Poder, 24/3). Parece-nos que a Justiça deve interpretar e não ser apenas leitora da lei.

WALDEMAR CINTRA (São Paulo, SP)

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Transporte

No editorial "Congestão paulistana", a Folha (7/4) presta o importante serviço de anunciar o grave problema da falta de transporte público eficiente e da opção equivocada pelos automóveis em São Paulo. Há, no entanto, que se corrigir algo, pois dizer que "as recentes gestões do PSDB no governo do Estado superaram o ritmo histórico pífio de ampliação do metrô, mas em velocidade ainda longe de satisfatória", é ou falta de informação ou excesso de generosidade.
Basta fazer as contas: o metrô de São Paulo, de sua inauguração em 1974 até 1994, quando o PSDB venceu a eleição, contava, nesse período, com cerca de 44 km de extensão. Atualmente, ele chega a 70 km. Ou seja, em 17 anos o metrô cresceu pouco mais de 25 km. Isso se contarmos o trecho incompleto e inacabado de linha que é a lilás, com 8,4 km, ou o da amarela que só funciona das 8hs às 15hs, com 5,2 km, como efetivamente linhas de metrô entregues.
Nos últimos 17 anos, o ritmo de crescimento do metrô, que já era pífio, piorou muito. Quando nossos governantes vão abrir os olhos e perceber que se continuarmos desse jeito não vai demorar muito para São Paulo perder o ritmo de vez?

ALEXANDRE BARBOSA PEREIRA (São Paulo, SP)

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