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06/08/2011 - 02h30

Crise mundial, governo Dilma

DE SÃO PAULO

Crise mundial

O mundo vai bem, obrigado. A Europa e os Estados Unidos despencando; fome aguda na África, com 29 mil crianças mortas em apenas três meses na Somália; massacres na Síria, com levantes em outros países árabes; explosão de ódio na Noruega; desemprego e pobreza comendo soltos em quase todo o planeta; milhares de assassinatos por ano no Brasil. Só nos resta comprar pipoca e assistir ao filme "Melancolia", de Lars von Trier.

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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Há pouco mais de duas décadas caía o Muro de Berlim e alguém logo determinou que se tratava do fim da história e do triunfo da economia ocidental baseada no livre mercado e no redimensionamento do papel do Estado. Não sou economista e pouco entendo do riscado, mas o que vejo são bancos em apuros pedindo e obtendo imensas quantias dos mesmos Estados que desprezavam --os quais, por sua vez, captam tais quantias mediante cortes em programas socias e no aumento de impostos. Tudo isso, aliado à crônica incapacidade dos políticos de enfrentar crises, demonstra a extrema fragilidade do sistema sobre o qual se baseia a democracia ocidental, salva, até agora, pelo apetite da China e pela ascensão de meia dúzia de emergentes. Até quando?

FABRICIO WROLLI (São Paulo, SP)

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Governo Dilma

Mais um integrante do primeiro escalão da era Dilma Rousseff deixa o governo. Desta vez, o que derrubou o então ministro Nelson Jobim foram as palavras (Poder, 5/8). Ele deixou a pasta da defesa após dar declarações à revista "Piauí" um tanto quanto indelicadas a respeito dos colegas de ministérios: teria chamado a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de "fraquinha" e dito que a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, nem sequer conhece Brasília.
Não custa lembrar que Jobim já havia dado outra bola fora quando disse que não havia votado em Dilma, mas em Serra. Pior que as declarações foram os comentários e chacotas feitas pelos políticos. O presidente do senado, José Sarney (PMDB-AP), rebateu a afirmação de Jobim com a seguinte pérola: "Eu acho até que esta [declaração] não combina com a ministra Ideli porque a Ideli é até bem gordinha, não é bem fraquinha".
Certo mesmo é que a presidente Dilma Rousseff tem mostrado até agora que não é Lula, que passava a mão na cabeça dos companheiros trapalhões.

TURÍBIO LIBERATTO (São Caetano do Sul, SP)

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Na "dança das cadeiras" que acontece na cúpula do governo federal, deixa-se destruir o mapa da credibilidade nos homens públicos, que usam o papel democrático no poder para implantar dois pesos, duas medidas. Essa é pois, a realidade em que vivemos, para tentar salvar o Brasil.

ANTONIO ROCHAEL JR. (Iguape, SP)

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