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06/11/2010 - 14h51

Enem atrai interessados em trabalhar como fiscal de prova

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DA AGÊNCIA BRASIL

A possibilidade de ganhar algum dinheiro extra levou dezenas de pessoas a saírem cedo de casa neste sábado para tentar uma vaga como fiscal de provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Em São Paulo, nem mesmo a chuva desencorajou os candidatos.

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Moradora do bairro de Artur Alvim, na zona leste, Helena Rodrigues Lopes disse ter saído de casa às 3h30 e chegado às 5h30 ao campus da Uninove da Barra Funda, na zona oeste, um dos locais de prova. Às 10h30, ela aguardava entre dezenas de pessoas, sob chuva, para saber se haveria alguma vaga remanescente do processo de seleção feito pelo consórcio responsável pela realização da prova.

Outra interessada em trabalhar como fiscal era Miriam Luisa do Nascimento, moradora de Cidade AE Carvalho (zona leste). Na esperança de receber, segundo ela, R$ 70 por dia de trabalho, Miriam chegou ao local às 5h certa de que, das 700 pessoas selecionadas anteriormente, muitas não compareceriam. "Eu trabalhei no ano passado e sei que sempre tem gente que não vem. A gente acha errado ficar esperando na chuva, mas sabe que eles [os coordenadores do local de prova] receberam ordens para ninguém entrar no prédio antes do horário."

Para algumas pessoas que aguardavam na fila, o esforço valeu a pena, pois vários fiscais selecionados anteriormente não poderão trabalhar. Eles alegaram que as roupas que usavam eram diferentes das exigidas.

"Deu problema", disse Jorge Luis, um dos selecionados impedidos de trabalhar. "Esqueceram de nos avisar que teríamos que estar de camisetas brancas, entre outras coisas". Ninguém da coordenação da prova quis falar com a reportagem. Mas as pessoas da fila informaram que é obrigatório vestir camisetas brancas de manga, sem qualquer estampa ou bordado, calça jeans ou saia e calçados fechados.

Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), questões operacionais competem ao consórcio responsável pela realização da prova. A orientação é que só trabalhem fiscais treinados. O Inep não confirma o valor pago aos funcionários.

 

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