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Festival homenageia samba feito em São Paulo
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PATRÍCIA BRITTO
DE SÃO PAULO
Quem acha que o samba é mérito da Bahia ou do Rio de Janeiro terá oportunidade de conhecer um pouco mais da versão paulista desse ritmo a partir da próxima quarta-feira (2), durante a segunda edição do festival "É Tradição e o Samba Continua", que homenageará o "ziriguidum" feito em São Paulo.
Divulgação |
Quiteto em Branco e Preto e Fabiana Cozza se apresentam na primeira edição do festival "É Tradição e o Samba Continua" |
Serão oito dias de shows com artistas da velha e da nova geração apresentando um panorama atual do samba paulista e relembrando clássicos como Adoniran Barbosa, Osvaldinho da Cuíca e Geraldo Filme. Os organizadores do evento garantem que não faltarão opções para o repertório.
Quem não se lembra, por exemplo, do filho único que mora em Jaçanã e não pode ficar mais um minuto porque se ele perder aquele trem das onze, só amanhã de manhã? Ou do Arnesto que convidou a turma para um samba no Brás, mas, quando o pessoal chegou, ele não estava mais?
Esses e outros hits são esperados nas apresentações, que acontecerão no Memorial da América Latina (de 2 a 6 de maio), no auditório do Ibirapuera (20 de maio) e no Espaço Cachuera (16 e 17 de junho).
Na escalação, há nomes como Virgínia Rosa e o Quinteto em Branco e Preto. A programação completa está na página do evento. Os ingressos variam de R$ 6 a R$ 20 e podem ser comprados nos locais do evento.
PAULISTAS x CARIOCAS
O pandeirista José Marilton da Cruz, 54, conhecido no meio musical como Chapinha, está na direção artística do festival e garante que o samba paulista está mais vivo do que se pensa: "De uns dez anos para cá, a gente começou a revelar novos nomes e os próprios cariocas reconhecem que São Paulo hoje, em termos de novos compositores, está bem na frente deles", provoca.
Rixas à parte, o sambista minimiza as diferenças entre o samba paulista e o do Estado vizinho. "A diferença é de sotaque, mas o samba é um só e está no Brasil inteiro. O samba, em si, é brasileiro", diz Chapinha, que é cearense de Uruburetama, mas já se considera um sambista paulistano.
Conhecedor dos redutos sambistas em São Paulo, ele destaca que as rodas de samba deixaram de se concentrar na região central, como o Bexiga --bairro cantado na música "Tradição" (de Geraldo Filme), que inspirou o nome do festival-- e vêm se espalhando pelos bairros periféricos. "Depois da criação do Samba da Vela, em 2000, começaram a surgir outras comunidades de samba. Hoje são mais de 50 espalhadas pela cidade. No centro, praticamente não tem mais. Elas estão 99% nas periferias."
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