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06/07/2012 - 08h00

Peça mostra lado cômico de Nelson Rodrigues e subúrbio carioca

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CLARISSA FALBO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Tragédias familiares, crimes passionais e suicídios são a matéria da maioria dos textos escritos pelo dramaturgo e jornalista Nelson Rodrigues (1912-1980). Com os contos que ele escreveu em sua coluna "A Vida como Ela É", publicada no jornal "Última Hora", não é diferente. O drama e a desgraça conduzem os personagens, todos moradores do subúrbio carioca na década de 1950.

Paulo Sadao/Divulgação
Adaptação de contos de Nelson Rodrigues mostra lado engraçado de dramas do subúrbio carioca
Adaptação de contos de Nelson Rodrigues mostra lado engraçado de dramas do subúrbio carioca

Para Luís Artur Nunes, diretor da peça "Rodriguianas: Tragédias para Rir", é possível, sim, encontrar humor na miséria humana. A peça que estreia nesta sexta-feira (6), no CCBB (centro de São Paulo), transpõe para o universo cômico as histórias criadas por Rodrigues.

"Quando foram escritos, esses textos eram vistos de maneira mais séria pelo público, o tom trágico deles pesava mais. Hoje conseguimos perceber os elementos cômicos que existem em cada um dele. A ideia da encenação é justamente valorizar o humor das histórias", diz Nunes.

As adaptações de oito contos escolhidos pelo diretor formam a narrativa do espetáculo, que usa bonecos, máscaras e pantomima na estrutura do jogo cênico. "Optamos por uma linguagem não realista para estimular o público a decifrar os códigos", explica o diretor.

Os atores Marcos Breda, Fernanda D'Umbra, Duda Mamberti, Bete Correia, Cintya Chaves, Maria Tuca Fanchin, Luís Soares e Sidney Santiago interpretam os personagens e compõem uma espécie de coro nos oito movimentos em que a encenação está dividida. Os contos "O Pediatra", "Romântica", "As Gêmeas", "A Esbofeteada","Despeito", "Noiva da Morte", "Flor de Laranjeira" e "Selvageria" aparecem na montagem.

Informe-se sobre a peça

 

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