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22/08/2012 - 13h16

Após polêmica do chope adulterado, Bar Léo reabre sob nova direção

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ANDERSON SANTIAGO
DE SÃO PAULO

Depois de mais de quatro meses fechado, o Bar Léo (centro de São Paulo) reabre suas portas nesta quarta-feira (22).

Foi por pouco que a casa não fechou definitivamente em março. Após uma denúncia, a prefeitura constatou que, seu principal chamariz, o chope, era vendido de forma irregular: os clientes compravam chope Ashby pelo preço do Brahma.

Daniel Ozana/Folhapress
Tradicional no centro de São Paulo, Bar Léo reabre para o público nesta quarta-feira (22), após quase cinco meses
Tradicional no centro de São Paulo, Bar Léo reabre para o público nesta quarta-feira (22), após quase cinco meses

Amplamente divulgado na imprensa e entre os fiéis frequentadores, o caso parece agora esquecido pelos novos proprietários, os donos da Fábrica de Bares --que comandam os bares Brahma, Brahma Aeroclube e O Torcedor).

Fundado em 1942, o Léo é um dos cantinhos boêmios mais antigos da Pauliceia e, como todo clássico, acolheu durante sete décadas todo o tipo de gente que circulava pelo centro: executivos, operários, grupos de amigos e transeuntes embriagados.

"O que nós queremos fazer com o Bar Léo é o contrário do que fazemos com nossos outros bares. Em vez de apostar em técnicas inovadores e modernas, vamos resgatar a tradição e a essência, pois foi exatamente isso que deu fama ao local", conta Cairê Aoas, 28, um dos diretores da empresa que comandará o novo bar.

Cairê falou com a sãopaulo sobre sua mais nova empreitada.

ABAIXO, VEJA FOTOS DO BAR LÉO E LEIA O BATE-PAPO:

sãopaulo - De onde surgiu a ideia de reabrir o Bar Léo?
Cairê Aoas - Meu pai, que é meu sócio na Fábrica de Bares, era amigo do antigo dono do bar, Hermes de Rosa, hoje morto. Quando soubemos sobre o fechamento do botequim, em março, contatamos a viúva e proprietária do Léo, dona Célia, para prestar nosso apoio. A partir desse contato, os advogados que cuidavam do caso ligaram para a gente e ofereceram uma proposta de arrendamento do local, para que pudéssemos reabrir a casa. Nós aceitamos, claro.

Os bares da sua empresa têm características muito parecidas entre si. Isso vai acarretar mudanças no Bar Léo ou as características antigas vão ser mantidas?
O que nós queremos fazer com o Bar Léo é o contrário do que fazemos com nossos outros bares. Em vez de apostar em técnicas inovadores e modernas, vamos resgatar a tradição e a essência do bar, pois foi exatamente isso que deu fama ao local.

A história da adulteração do chope foi um choque para muita gente que conhecia o estabelecimento. Você não tem medo de que essa imagem seja irreversível?
Não. Isso foi um fato isolado na grandiosa história que o boteco tem. A repercussão do caso em tantos lugares ocorreu somente porque o Léo é muito querido pelos paulistanos. E, como nosso grupo tem histórias de sucesso, como a reabertura do Bar Brahma do centro, acredito que isso agrega credibilidade à nova gestão do bar.

Na sua opinião, qual foi a fórmula que manteve o Léo aberto por tanto tempo?
O grande diferencial, ou seja, a alma do Bar Léo, está na tradição. É isso que o mantém aberto e é isso que nós pretendemos valorizar.

Bar Léo - r. Aurora, 100, Santa Efigênia, centro, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3221-0247. Seg. e ter.: 11h às 21h; qua. a sex.: 11h às 24h; sáb.: 10h às 19h.

 

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