Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Acompanhe a sãopaulo no Twitter
07/10/2012 - 02h30

'Acredito em filme bom', diz diretor de comédia com Hassum e Winits

Publicidade

ANA ELISA FARIA
DE SÃO PAULO

Responsável pelo filme mais visto no Brasil em 2011, a comédia "De Pernas pro Ar", o diretor Roberto Santucci, 45, voltou ao cinema nesta sexta-feira (5) com mais um exemplar do gênero, "Até que a Sorte nos Separe".

Divulgação
Roberto Santucci, diretor da comédia nacional "Até que a Sorte nos Separe"
Roberto Santucci, diretor de "Até que a Sorte nos Separe", comédia nacional que entrou em cartaz na sexta-feira (5)

Protagonizado por Danielle Winits e Leandro Hassum, a obra é livremente baseada no livro "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos", de Gustavo Cerbasi.

No filme, que já tem continuação garantida, Tino (Hassum) é um pai de família que tem sua rotina transformada ao ganhar na loteria. Após dez anos de ostentações, ele descobre que está falido e é obrigado a aceitar a ajuda de um rígido consultor financeiro (Kiko Mascarenhas). Quando Jane (Danielle), sua mulher, engravida do terceiro filho, Tino faz de tudo para esconder dela que estão pobres.

Em entrevista à sãopaulo, Santucci fala, entre outras coisas, sobre a ascensão das comédias na produção cinematográfica nacional. "O pessoal diz que agora o cinema brasileiro só quer comédia. Acho isso um erro. Pode existir um ciclo, mas eu acredito em filme bom", conclui.

ABAIXO, LEIA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA COM O DIRETOR:

*

sãopaulo - Por que quis filmar uma história sobre dinheiro?
Roberto Santucci -É um assunto pertinente para este momento em que o país vive um enriquecimento. O Brasil ainda está fora da crise. Então, além de divertir, discute um tema importante.

Como vê a ascensão das comédias?
Acredito em filme bom. Existem comédias de diretores renomados e com atores famosos que não deram certo. O público simplesmente as rejeitou. O pessoal diz que agora o cinema brasileiro só quer comédia. Acho isso um erro. As pessoas gostam de tentar simplificar as coisas. Quando "Carandiru" e "Cidade de Deus" fizeram sucesso começaram a achar que o cinema-favela era "o" gênero. Depois vieram as obras sobre músicos famosos, os filmes espíritas. Então, há essa vontade de dizer que existe um ciclo disso ou daquilo. Quer dizer, pode existir um ciclo, mas eu acredito em filme bom.

É lógico que se uma comédia faz sucesso e vem outra que funciona muito bem, você coloca o público predisposto a achar que toda comédia vai ser boa. Mas se elas de fato não forem [boas], não vãoi funcionar. Por acaso, as comédias estão funcionando mais do que os outros gêneros. "Tropa de Elite", por exemplo, é um tremendo filme de ação, quebrou todos os recordes. É um filme bem feito e por isso funciona. Depois, vieram outros longas parecidos com "Tropa" e não fizeram sucesso.

O que esperar do "De Pernas pro Ar 2", que estreia no fim do ano?
Em "De Pernas pro Ar", a personagem da Ingrid Guimarães conversou com a realidade de várias mulheres e conseguiu fazer os homens rirem. Obviamente, esse filme traz isso com mais frescor. Também buscamos sofisticação --ela ganhou mais dinheiro, vai para Nova York. Contamos a história dessa mulher e de como ela lida com tudo isso sendo a figura louca que é.

Quais são seus próximos projetos no cinema?
Em novembro, começo a gravar o filme "Dia dos Namorados". Para o ano que vem, fora alguns compromissos que já começaram a surgir, como a sequência do "Até que a Sorte nos Separe", que é muito boa e já está sendo escrita, estou tentando fazer um projeto meu. Quero voltar a fazer ação, gênero em que me sinto naturalmente empolgado [Santucci, fora das comédias, é diretor de longas como "Sequestro Relâmpago" e "Bellini e a Esfinge"]. Para isso, estou lendo e fazendo pesquisas sobre alguns possíveis temas, como, por exemplo, o mensalão.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página