Protagonista de "Disparos" fala sobre o filme

Pela segunda vez no ano, o ator Gustavo Machado, 39, vive no cinema um fotógrafo. Se em "Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios", de Beto Brant e Renato Ciasca, ele era Cauby, agora, no longa "Disparos" --em cartaz na cidade desde o dia 23--, da diretora Juliana Reis, interpreta Henrique.

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Na obra, após uma sessão de fotos, Henrique é assaltado por dois motoqueiros armados que, em seguida, são atropelados por um carro. Assim, o fotógrafo vai embora, mas retorna ao local do incidente para recuperar o cartão de memória da sua câmera e passa a ser acusado de crime por omissão de socorro.

Para a sãopaulo, entre outras coisas, o ator falou sobre a coincidência da profissão de seus últimos personagens. Leia abaixo.

	Divulgação
	Caco Ciocler e Gustavo Machado (sentado) em cena do longa-metragem nacional "Disparos", dirigido por Juliana Reis

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sãopaulo - Como o filme chegou até você?
Gustavo Machado - A Juliana [Reis], diretora, me viu no cinema em "O Amor Segundo B. Schianberg", de 2009, e me convidou para protagonizar "Disparos". Aconteceu bem rápido.

Você viveu fotógrafos em "Disparos" e em "Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios". Foi coincidência?
Isso é engraçado, mas foi apenas o acaso mesmo. Nunca tinha fotografado [profissionalmente] antes desses dois filmes.

Qual foi sua preparação para os dois trabalhos?
Na época do "Eu Receberia...", tive aulas com o Cisco Vasques, um fotógrafo gaúcho, e criei esse olhar fotográfico. Quando a Juliana me chamou para "Disparos", não sabia se seria legal viver outro fotógrafo em pouco tempo. Mas vi que era algo diferente e, no fim, usei o aprendizado que tive antes para o filme dela.

Essas obras têm algo em comum?
Como espectador, vejo que, por trás dos filmes, há um autor [Juliana, Beto Brant e Renato Ciasca] querendo desvendar enigmas.

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