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21/10/2011 - 16h20

Serviços musicais de streaming são populares, mas pouco rentáveis

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RAFAEL CAPANEMA
DE SÃO PAULO

Basta pesquisar num banco de dados com milhões de canções e dar Play para que a música comece a tocar de imediato no computador, no tablet ou no celular, sem ter de esperar pelo download.

Passo seguinte ao iPod na forma de consumir música, os serviços de streaming de faixas, como o Spotify, são, até o momento, ótimos para os usuários. E só para eles.

Em rentabilidade para artistas e para os próprios serviços, ainda estão longe de uma situação confortável.

O Spotify, que foi fundado na Suécia e que estreou nos EUA em julho, anunciou neste mês prejuízo de US$ 41,5 milhões em 2010, apesar de já ter somado mais de 2 milhões de assinaturas pagas.

Divulgação
Tela da versão para Mac do aplicativo do serviço de música Spotify
Tela da versão para Mac do aplicativo do serviço de música Spotify

Em entrevista à revista "Fast Company", Anu Kirk, chefe de produto do serviço MOG, estima que seu concorrente Spotify pague US$ 0,04 aos artistas pela audição de um álbum --ou R$ 0,004 por música. No Pandora e no Sirius XM Radio, esses valores são ainda menores, segundo o executivo --US$ 0,001 e US$ 0,002, respectivamente. Kirk não revela quanto a MOG paga aos artistas.

Valores tão baixos tornam os serviços inviáveis especialmente para gravadoras pequenas, como a americana Prosthetic Re-cords, especializada em metal, que retirou seu catálogo do Spotify por considerá-lo pouco lucrativo.

O Spotify afirma que já pagou US$ 100 milhões a gravadoras e detentores de direitos desde o seu lançamento e que já é a segunda maior fonte de receita de música digital para gravadoras na Europa.

EM RECUPERAÇÃO

O executivo-chefe do Rdio, Drew Larner, afirmou à "Fast Company" que a indústria fonográfica está se recuperando, e que gravadoras e artistas devem ter paciência até que o sistema se estabeleça.

"Serviços de assinatura para música sob demanda atingirão o ponto de inflexão que outros serviços de mídia alcançaram", acredita Larner.

Nem o Spotify nem semelhantes, como o MOG e o Rdio, estão disponíveis no Brasil (o Rdio chegará ao país no dia 1º de novembro). Alguns são gratuitos e incluem anúncios, mas é possível pagar por recursos como reprodução off-line e para remover as propagandas.

 

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