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02/03/2011 - 15h48

Saiba onde voar de asa-delta pelo Brasil

DE SÃO PAULO

Muitas cidades do Brasil destacam-se internacionalmente para a prática do voo livre --com asa-delta ou parapente--, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta).

No Sudeste, são indicadas: em São Paulo, Santo Antônio do Pinhal, Atibaia e Socorro; Rio de Janeiro (RJ); e Governador Valadares e Andradas, em Minas Gerais.

Há também as cidades de Patu (RN), Quixadá (CE), Brasília (DF); e, no Rio Grande do Sul, Sapiranga e Igrejinha.

Ricardo Veneziani/Divulgação
Praticante de asa-delta, modalidade de voo livre com estrutura rígida
Praticante de asa-delta, modalidade de voo livre com estrutura rígida

Próxima da capital, a cidade de Atibaia tem uma rampa na estrutura rochosa conhecida como Pedra Grande. Montado sobre a rocha, o local permite várias decolagens simultâneas e o pouso é feito no bairro Flamboyant, a cerca de quatro quilômetros de distância.

Também em SP, o Pico do Cascavel é o local ideal para o voo livre no município de Socorro. A 520 metros de altitude, possui três rampas naturais e uma de madeira. O pouso fica a três quilômetros distante da partida.

Aproveitando os ventos litorâneos, a praia da Pipa, no Rio Grande do Norte, também recebe os apaixonados pela atividade. A decolagem ocorre do alto de uma falésia (forma geológica vertical junto do mar), permitindo vista de toda a orla.

Em 2007, o trio de amigos brasileiros Frank Brown, Rafael Saladini e Marcelo Pietro quebraram recorde mundial de distância ao decolar de uma montanha no Quixadá, Ceará, e pousar no Piauí. Voaram por 461,8 quilômetros, o que equivale à distância entre São Paulo e Belo Horizonte.

Divulgação
O francês Tim Alongi, praticante de parapente (paraglide)
O francês Tim Alongi, praticante de parapente (paraglide)

COMO FUNCIONA

Decola-se a partir de uma plataforma fixa ou de uma rampa natural, geralmente do topo de uma montanha. Os equipamentos não são motorizados e usam as correntes de ar quente para impulsionar o voo.

Na asa-delta, o usuário vai deitado, com a barriga para baixo em uma espécie de cadeira acolchoada. Já no parapente, ou paraglider, a pessoa vai sentada; além disso, a estrutura não é rígida, semelhante a um paraquedas.

Em ambas as modalidades, os controles de direção e altitude ficam nas mãos, facilitando o manuseio do equipamento. A atividade é "segura e pode ser praticada por todas as pessoas", diz a Abeta.

Para realizá-la pela primeira vez, é necessário receber algumas orientações para um voo duplo, acompanhado por um instrutor experiente.

Os praticantes usam as chamadas térmicas (zonas de ar quente subindo) para realizar o voo, o que possibilita alterar a velocidade e a trajetória e optar pelo melhor local para o pouso. Desta forma, é possível fazer voos mais curtos, simplesmente pairando no ar e curtir a paisagem de uma região; ou voos mais longos, percorrendo grandes distâncias.

 

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