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Vento atrapalha combate a incêndio no extremo sul do país
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FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE
O vento prejudicou nesta segunda-feira (1º) os trabalhos de combate ao incêndio na estação ecológica do Taim, no extremo sul do Rio Grande do Sul, e fez com que o fogo ressurgisse em áreas onde as chamas já haviam sido debeladas.
Três aviões despejaram milhares de litros de água sobre os focos de incêndio durante o dia. No solo, uma equipe de 20 brigadistas, auxiliada por bombeiros, tenta apagar as chamas.
Durante uma hora, um trecho da BR-471 ficou interditado para os carros e foi destinado aos pousos e decolagens das aeronaves. A ideia era aproveitar a proximidade da estrada com a reserva ecológica e agilizar o trabalho.
Lauro Alves - 27.mar.2013/Agência RBS/Folhapress | ||
Incêndio consome vegetação na Estação Ecológica do Taim, no sul do Rio Grande do Sul, e já destruiu ao menos 2.000 hectares da reserva |
Segundo o Instituto Chico Mendes, do governo federal, que é responsável pela reserva, o plano era lançar, a cada sete minutos, cerca de 3.000 litros de água.
De acordo com a direção da unidade de conservação, o fogo já atingiu cerca de 4.000 hectares dentro e fora da estação ecológica. Ainda há uma linha de incêndio de 500 metros de largura.
Como há muitas áreas alagadas, os brigadistas têm dificuldade de se aproximar de alguns focos do incêndio. O fogo no local começou há uma semana.
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