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Elefante de gelo na av. Paulista alerta para chance de extinção da espécie

Peça de quase três metros pesa seis toneladas e fica exposta até esta 2ª

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São Paulo

Quem passou pela avenida Paulista, na zona central de São Paulo, neste domingo (12) se deparou com uma escultura de um elefante de gelo de cerca de três metros de altura.

A ideia da intervenção urbana, justamente no Dia Mundial do Elefante, foi chamar a atenção para o risco da extinção da espécie, que tem um animal morto por caça ilegal a cada 15 minutos, de acordo com estimativas, o que pode fazer com que desapareça da natureza em 20 anos.

A escolha pelo uso de gelo para fazer a obra está ligada a esse risco, já que exposta a temperatura ambiente, sol e vento, a peça de seis toneladas formada por 90 blocos deve derreter até esta segunda-feira (13). Demorou sete horas para que o elefante de gelo fosse esculpido e montado.

Uma representação de coração pulsava dentro da da escultura, com o objetivo de alertar que ainda há tempo para reverter o processo de extinção.

Os elefantes são os maiores animais terrestres da atualidade e têm um papel importante para o ecossistema, com sua atuação de jardineiros de florestas asiáticas e africanas, dispersando sementes em um raio de 1 km a 57 km.

Além da caça ilegal, o aprisionamento é outra questão. Na América Latina, cerca de 50 animais vivem em cativeiro, alguns em condições precárias e sofrendo maus tratos.

A ação é uma iniciativa da ONG WildLifeDirect e da marca Amarula. A atriz e apresentadora Giovanna Ewbank esteve na inauguração da escultura na manhã deste domingo. Após o processo de derretimento, a água será reaproveitada.

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