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Maia diz que pode barrar avanço de PEC que permite arrendamento de terra indígena

Presidente da Câmara afirmou que caso proposta seja aprovada, vai avaliar texto antes de instalar comissão

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Brasília

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (26) que pode não instalar comissão especial para analisar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que permite o arrendamento de até metade das terras indígenas para a agropecuária. 

O texto é criticado por indigenistas e ambientalistas, gerou protestos no Congresso na quarta-feira (21) e está na pauta da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para ser deliberado nesta semana. 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) - REUTERS

Segundo Maia, porém, caso a proposta seja aprovada na comissão, ele diz que avaliará o teor do texto. "Se for algo que sinalize com alguma polêmica, com algum encaminhamento que gere mais narrativas negativas para o Brasil é claro que ela vai ficar aprovada apenas na CCJ", afirmou. 

A proposição, que engloba um texto apresentado em 2016 e outro em 2018, é relatada na comissão por Pedro Lupion (DEM-PR), membro da bancada ruralista. 

Depois de evento no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o presidente afirmou que irá se reunir em embaixadas para discutir a situação das queimadas na Amazônia

Ele também afirmou que o presidente da França, Emmanuel Macron, ficou isolado em suas críticas ao governo brasileiro. 

"Não vi nenhuma ação do governo brasileiro estimulando as queimadas, mas a forma como presidente fala às vezes pode gerar esse tipo de dúvida", disse Maia.

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