Quantidade de microplástico na vida marinha do Rio surpreende biólogos
Pesquisadores dizem que impacto da poluição é muito pior do que temiam
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Biólogos que estudam a presença de microplásticos na vida marinha no litoral do Rio de Janeiro descobriram que o impacto da poluição de plástico é muito pior do que temiam.
Os biólogos vestem trajes de mergulho e usam cilindros de oxigênio para mergulhar nas águas cariocas para colher amostras de vida marinha. Eles então medem a quantidade de microplástico encontrado dentro dos organismos em um laboratório.
Objetos plásticos que acabam no oceano se partem em pedaços menores e podem uma hora terminar dentro de peixes e outras criaturas, como os ouriços estudados pelos biólogos, disseram os pesquisadores à Reuters.
"Me assustei. Na verdade eu já acreditava que eu iria encontrar [microplástico], só não achava que eu iria encontrar tanto", disse Raquel Neves, bióloga marinha da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que busca os microplásticos com a ajuda de um microscópio.
"O nosso papel como pesquisadores, como academia, é mostrar, é ressaltar, é levantar uma placa e dizer: ‘Está errado, acorda’", disse Neves. "Ainda tem volta, mas daqui a pouco pode não ter mais."
O consumo de plástico descartável aumentou durante a pandemia de coronavírus, segundo a organização não governamental Associação Internacional de Resíduos Sólidos.
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