1970: Entidades apoiam programa do governo que cria fundo para trabalhador
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O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, Antonio Alves de Almeida, disse que apoia o Programa de Integração Social que o governo federal pretende criar. O objetivo do Ministério da Fazenda é formar um fundo, com dinheiro das empresas, para distribuição entre os empregados.
De acordo com Almeida, essa é uma "medida de longo alcance social".
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, Olavo Previatti, o programa, em princípio, é bom e contribuirá para "elevar o padrão de vida dos operários." A entidade ainda fará um estudo para se manifestar oficialmente.
Em reunião no Rio de Janeiro, falando a empresários, o ministro da Fazenda, Antonio Delfim Netto, disse que "nenhum ônus recairá sobre as empresas". Ele explicou que o desconto sobre o faturamento será compensado pela redução de ICM e IPI --este último será fixado em 15% em todos os setores, exceto nos de automóveis, joias, bebidas e fumo.
De acordo com Delfim, o fundo deve juntar US$ 1 bilhão até 1974. Pelas contas do ministro da Fazenda, um trabalhador, depois de 30 anos, terá à sua disposição o equivalente a dois anos de salários.
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