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Americanos e russos ainda são amigos no espaço, diz astronauta

Mark Vande Hei afirmou nesta terça-feira (5) que o relacionamento na Estação Especial Internacional foi positivo

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Washington | AFP

O astronauta da Nasa Mark Vande Hei disse, nesta terça-feira (5), que a coexistência entre americanos e russos na Estação Especial Internacional (ISS, na sigla em inglês) foi positiva, apesar da tensão entre os dois países em relação à invasão russa da Ucrânia.

Mark Vande Hei aterrissou na última quarta-feira (30) no Cazaquistão em uma cápsula russa que o trouxe de volta à Terra junto com os cosmonautas russos Anton Chkaplerov e Piotr Dubrov.

O astronauta da Nasa Mark Vande Hei, após aterrisar na última quarta-feira (30) no Cazaquistão em uma cápsula russa que o trouxe de volta à Terra junto com os cosmonautas Anton Chkaplerov e Piotr Dubrov - Bill Ingalls/AFP/Nasa

Os cosmonautas russos "foram, são e serão amigos muito queridos", disse ele. "Nunca houve qualquer preocupação com a minha capacidade de continuar trabalhando com eles", afirmou a repórteres no Texas.

Vande Hei confirmou que a invasão russa na Ucrânia foi um tópico de conversa na ISS. Mas as conversas foram "principalmente sobre como eles se sentiram sobre isso, e essas são coisas que eu prefiro deixar que eles compartilhem".

Moscou e Washington são parceiros na gestão da ISS e a Nasa garantiu que a cooperação entre os dois países continua sem obstáculos, apesar dos atritos entre os dois governos.

No entanto, o chefe da agência espacial russa, Dmitri Rogozin, lançou mensagens inflamatórias e ameaçadoras no Twitter nas últimas semanas.

Mark Vande Hei disse que não acessava as redes sociais, mas soube das declarações por sua esposa.

Vande Hei, 55, detém o recorde de dias no espaço: 523. Na última missão, ele passou 355 dias consecutivos no espaço.

O objetivo de uma missão tão longa era observar os efeitos prolongados do ambiente espacial nos humanos, antecipando futuras missões de longo alcance, como a Marte, por exemplo.

O recorde de permanência no espaço pertencia ao russo Valeri Polyakov, que passou 437 dias na estação Mir entre 1994 e 1995.

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