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Cápsula da Boeing tentará novamente chegar à Estação Espacial Internacional

Teste deve fornecer à Nasa um segundo meio de transporte para levar astronautas à ISS

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Washington | AFP

A Starliner, cápsula espacial da Boeing, voltará a tentar em meados deste mês chegar à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), confirmaram nesta terça-feira (3) a Nasa e o grupo aeronáutico americano, que acumula contratempos neste programa concorrente da empresa privada SpaceX.

Esse crucial teste não tripulado deve fornecer à Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, um segundo meio de transporte para levar seus astronautas à ISS.

Foto tirada dia 2 de agosto de 2021 mostra o foguete de lançamento Atlas V com a cápsula Starliner, da Boeing, que terá novo teste de lançamento neste mês de maio - Joel Kowsky/AFP/Nasa

A decolagem, saindo do estado americano da Flórida, está marcada para 19 de maio. Em caso de impedimentos nesse dia, por exemplo, devido ao mau tempo, existe a possibilidade de lançamento no dia seguinte.

O voo de teste já havia sido tentado em 2019, mas chegou perto de um desastre em razão de um problema de software do equipamento. A cápsula precisou retornar à Terra prematuramente, sem conseguir chegar à estação espacial.

O teste seria repetido em agosto de 2021, mas teve que ser cancelado de última hora por causa de um problema com as válvulas, que permaneceram fechadas durante as verificações finais na plataforma de lançamento.

A Boeing determinou que esse mau funcionamento ocorreu por um problema de umidade que, ao interagir com o oxidante presente no sistema, formou ácido nítrico, que contribuiu para o bloqueio das válvulas.

"Esses oito meses foram difíceis", reconheceu Steve Stich, chefe do programa comercial tripulado da Nasa, em entrevista coletiva nesta terça-feira. "Resolvemos o problema (...) e vamos rumo à decolagem", disse, porém, com satisfação.

O voo de teste precisa provar que a cápsula é segura. A Boeing ainda está considerando um teste final no fim do ano, desta vez com tripulação, indicou Mark Nappi, vice-presidente e gerente do programa espacial.

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