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Pesquisadores da Dinamarca e dos EUA descobrem nova estrutura no cérebro

Batizada de slym, ela está associada à proteção e pode ter ligação com doenças neurológicas

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São Paulo

Pesquisadores de instituições dos Estados Unidos e da Dinamarca descobriram uma nova estrutura cerebral. Trata-se de uma fina membrana localizada pouco abaixo dos ossos do crânio que parece contribuir para a defesa do cérebro.

A nova estrutura, batizada de slym (subarachnoidal lymphatic-like membrane), foi descrita nesta quinta-feira (5) na revista Science e encontrada em um estudo que se concentra nas meninges, compostas de camadas dura-máter, aracnoide e pia-máter.

O primeiro autor, Kjeld Møllgård, professor de neuroanatomia na Universidade de Copenhague, levantou a seguinte questão: o sistema nervoso central possui mesotélio (camada que reveste internamente o tórax, abdômen e o espaço em torno do coração, protegendo os órgãos)? O estudo, em parceria com diversos cientistas, mostrou que sim.

Pesquisa descobre nova estrutura no cérebro, batizada de slym - Divulgação/Universidade de Copenhague

A slym divide o espaço abaixo da camada aracnoide e, segundo os pesquisadores, ajuda a controlar o fluxo de líquido cefalorraquidiano, contribuindo para o transporte e a remoção de resíduos do cérebro.

Fina e delicada, a estrutura consiste em apenas uma ou algumas células de espessura. Ainda assim, ao permitir o influxo de líquido cefalorraquidiano fresco e a saída de proteínas tóxicas, os cientistas avaliam que ela possa estar associada ao Alzheimer e a outras doenças neurológicas.

De acordo com o estudo, a integridade da slym impede a entrada de células de defesa externas –o sistema nervoso central mantém sua própria população de células de defesa. Além disso, a estrutura parece concentrar células que examinam o líquido cefalorraquidiano em busca de sinais de infecção.

"A caracterização funcional da slym fornece informações fundamentais sobre as barreiras imunológicas e o transporte de fluidos no cérebro", avaliam os autores.

Slym está localizada pouco abaixo dos ossos do crânio - Divulgação/Universidade de Copenhague

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