Siga a folha

Jornalista e diretor de TV, autor de “A Explosão da Música Pop no Brasil” e “Pavões Misteriosos”.

Filme acerta em abordar carreira de Robin Williams, mas peca no melodrama

'Come Inside My Mind' mostra ator dos palcos de 'stand up' ao sucesso Hollywood

Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados Você atingiu o limite de
por mês.

Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login

Robin Williams em cena do documentário 'Robin Williams: Come Inside My Mind', da HBO - Mark Sennet/Divulgação

 DOCUMENTÁRIO

Rumo a Hollywood

A HBO exibe esse documentário sobre o comediante Robin Williams (1951-2014). Dirigido por Marina Zenovich, que já havia realizado filmes sobre o cineasta Roman Polanski e o comediante Richard Pryor, ele é narrado basicamente pelo próprio Williams, em gravações de entrevistas que realizou. O filme é competente ao contar a trajetória do ator, dos palcos de “stand up comedy” ao sucesso em Hollywood, mas peca ao abusar de toques melodramáticos que beiram a pieguice. Pensando bem, Williams 
também sofria desse mal.

Robin Williams: Come Inside My Mind. Direção: Marina Zenovich. Produção: HBO e Jigsaw (2018). Na HBO

 

LIVRO

Terror psicológico

Em 1963, um livro de um autor estreante chocou leitores em todo o mundo: “O Colecionador”, do inglês John Fowles. Era uma história de terror psicológico sobre um aparentemente pacato funcionário público e colecionador de borboletas que sequestra uma estudante e a mantém refém no sótão de uma casa isolada. É um dos romances mais aterrorizantes já feitos e foi relançado pela editora Darkside, especializada em literatura fantástica e de horror. Fowles voltaria a fazer sucesso em 1969, com o romance “A Mulher do Tenente Francês”.

O Colecionador. Autor: John Fowles. Editora: Darkside (2018, 256 págs., R$ 48,90)

 

DISCO

Trilha sonora lúgubre

Muita gente conhece Mike Patton como vocalista da banda Faith No More, mas ele tem uma extensa e impressionante obra paralela ao grupo, seja em projetos como Fantômas e Mondo Cane como em trilhas sonoras. “1922” é a trilha do filme homônimo, baseado em uma história de Stephen King. Patton é um profundo conhecedor de trilhas sonoras e música de vanguarda, e “1922” impressiona pela beleza lúgubre das músicas.

1922. Artista: Mike Patton. Gravadora: Ipecac Recordings (2018)

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas