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Montadora chinesa confirma segunda fábrica de ônibus elétricos no Brasil

Modelos da TEVX Higer serão produzidos no Ceará e na região Centro-Oeste

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A chinesa TEVX Higer terá duas fábricas no país. A confirmação da segunda unidade foi feita nesta sexta (14), após encontro de executivos da montadora com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

A primeira linha de montagem foi anunciada há um ano e está sendo construída no Ceará. O local escolhido é o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, localizado entre os municípios de Caucaia e de São Gonçalo do Amarante (a 60 quilômetros de Fortaleza).

A produção terá início em 2025. Além de ônibus e caminhões elétricos, serão feitas versões a diesel para exportação.

A segunda fábrica será erguida na região Centro-Oeste, segundo a TEVX Higer. A empresa, contudo, ainda não divulgou em qual estado. Essa unidade produzirá exclusivamente os ônibus elétricos.

ônibus urbano Higer Azure A12BR será produzido no Brasil - Divulgação

Um dos objetivos é participar de licitações no Brasil, prioritariamente em cidades que buscam a eletrificação do transporte público.

A montadora chinesa tem um contrato de fornecimento de 200 unidades para a cidade de São Paulo, além de ter vencido a primeira licitação com foco em ônibus elétricos feita por uma prefeitura no país, no município de Cascavel (PR).

O principal modelo nacional será o Higer Azure A12BR. Com 12 metros de comprimento, tem autonomia para rodar cerca de 270 quilômetros com uma carga completa.

As baterias somam 385 kWh de capacidade –em comparação, o conjunto que equipa a versão elétrica do Renault Kwid tem 26,8 kWh.

O ônibus chinês é equipado com ar-condicionado, 35 pontos de recarga USB, monitores de TV e janelas bem grandes. O assoalho baixo facilita a entrada e a saída, e há capacidade homologada para 70 passageiros. Em peso, o ônibus pode transportar 19 toneladas.

Mercedes confirma venda de ônibus e caminhões por meio de programa de incentivo

Enquanto os descontos para venda de carros de passeio e comerciais leves elevaram as vendas no varejo em junho, o programa de renovação da frota de veículos pesados ainda não mostrou o impacto esperado. Na comparação com maio, os emplacamentos de caminhões registraram queda de 4,1%, segundo a Anfavea (associação das montadoras).

Uma das explicações está na demora pelo licenciamento: os caminhões, em geral, recebem implementos para o transporte de carga, o que demanda tempo para instalação. O principal fator, contudo, foi a ausência de frotistas na primeira rodada de incentivos, que foi voltada para motoristas autônomos.

No caso dos caminhões, os descontos variam de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil de acordo com o porte e a capacidade do veículo. O benefício está condicionado ao descarte de outro caminhão com mais de 20 anos de uso.

Resultados melhores são esperados para o terceiro trimestre, quando as compras feitas por empresas –modalidade liberada no dia 21 de junho– serão contabilizadas. Um dos primeiros movimentos nesse segmento foi feito pela Mercedes-Benz.

A montadora divulgou nesta sexta (14) a venda de 110 ônibus e seis caminhões que atendem ao estabelecido pela Medida Provisória 1175.

Entre os coletivos, 90 modelos urbanos foram entregues para a Suzantur, enquanto 20 do tipo rodoviário integraram a frota da Viação Itapemirim. As empresas fazem parte do mesmo grupo.

Já os caminhões extrapesados foram negociados com a capixaba Carga Pesada Engenharia e Transportes.

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