Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".
O TCU inventou que tem poderes que nem o Supremo tem
Organismo que deveria assessorar o Legislativo como uma corte de contas transformou-se num Tribunal
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Está nas livrarias "O Soberano da Regulação - O Tribunal de Contas e a Infraestrutura", dos advogados Pedro Dutra e Thiago Reis. É um trabalho jurídico, frio e devastador. Mostra como o TCU, um organismo que deveria assessorar o Legislativo como uma corte de contas, transformou-se num Tribunal, seus conselheiros viraram ministros e expandiram suas atividades metendo-se em tudo. Atribuem-se poderes que nem o Supremo Tribunal tem. Por exemplo: avaliar a economicidade de uma praça de pedágio ou definir os "processos de desestatização".
É um livro técnico, útil para ser discutido, sobretudo quando expõe que se formou um corpo burocrático interessado em "alavancar o potencial de controle do TCU em matérias regulatórias". (Palavras de um documento de um braço da instituição.)
Faz tempo que o Tribunal de Contas vai além de suas chinelas, mas deve-se reconhecer que o chão de Brasília está cheio de cacos de vidros y otras cositas más. Foi o TCU quem detonou a maluquice do trem bala durante o comissariado petista.
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