Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".
Em 24 horas, Lula atacou duas vezes a autonomia do Banco Central
Como a autonomia do BC é um imperativo legal, discuti-la com a metodologia dos palanques é coisa perigosa
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Num período de 24 horas, Lula atacou duas vezes a autonomia do Banco Central. Numa, disse que essa independência é uma "bobagem".
Desde 1º de janeiro, seu ministro da Fazenda condenou a taxa de juros fixada pelo BC em duas outras ocasiões.
A autonomia do BC e de sua prerrogativa de fixar a taxa de juros são consequência de uma lei aprovada pelo Congresso. A taxa de 13,75% pode justificar amplos debates acadêmicos, mas como a autonomia do BC é um imperativo legal, discuti-la com a metodologia dos palanques é coisa perigosa.
Afinal, a bandeira da legalidade protege muitas outras coisas.
Festa nos tribunais
A encrenca da Americanas fez a festa de algumas bancas de advocacia.
Assim como a Lava Jato fez a alegria de bons criminalistas, a Americanas levou uma lufada de sorte para advogados especializados em litígios comerciais.
Todo mundo está brigando com todo mundo.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters