A série "Round 6" se tornou a mais vista da Netflix, acompanhada por mais de 111 milhões de contas, segundo a plataforma de streaming.

Na produção sul-coreana, um grupo de pessoas desesperadas por dinheiro participa de jogos competitivos inspirados em brincadeiras infantis. Quem ganhar a competição leva um prêmio bilionário. Os eliminados não apenas saem da competição, como perdem a vida.

Apesar do sucesso por aqui, aparentemente a violência dos jogos não chocou os brasileiros. Viver no Brasil já é uma competição mortal diária. Para agradar ao nosso público, produtores coreanos já estudam uma adaptação da série com brincadeiras adaptadas, muito mais violentas. Veja alguns dos jogos que estariam na versão brasileira.

Polícia e Ladrão: Jogo infantil semelhante ao pega-pega, hoje é uma brincadeira perigosa. Além de ser impossível saber quem é polícia e quem é ladrão, qualquer cidadão pode ser morto pelos dois.

Bafo: Brincadeira antiga de disputa de figurinhas, atualmente bafo remete a hálito, aerossóis e perdigotos. Essa perigosa trindade pode ser uma grande transmissora de coronavírus e variantes deltas. Definitivamente um jogo mortal.

Pique-bandeira: Diferente da versão original, a bandeira atual nunca esteve tão sem pique. Nessa versão do jogo, em vez de correrem atrás da bandeira, os participantes fogem de tudo que tem as cores verde e amarelo. Principalmente se vier na forma de um olho lacrimejante ou pintura no rosto de um bolsonarista.

Gato-mia: Originalmente, era uma brincadeira em que crianças tentam se encontrar no escuro. Atualmente, com a alta da energia elétrica, todo o dia é dia de gato-mia nos lares brasileiros.

Queimada: Essa brincadeira se tornou popular entre agricultores e bolsonaristas que, em vez de queimar o colega com a bola, queimam ecossistemas inteiros. As consequências desse jogo são desastres ecológicos como secas, tornados e tempestades de areia, que recentemente deixaram dezenas de mortos. E é só o começo.

Dança das cadeiras: Jogo muito popular em festas infantis e no Ministério da Saúde, já que, de tempos em tempos, o chefe da pasta é substituído. A dança já custou centenas de milhares de vidas brasileiras, deixando qualquer jogo do "Round 6" com cara de brincadeira de criança.