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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

Descrição de chapéu Campeonato Paulista 2020

Paulistinha chega na hora gê com chance de resultado combinado

São-paulinos querem que time entregue jogo para eliminar o Corinthians

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Torneios com fórmulas mirabolantes sempre permitem bizarrices.

Por exemplo: a classificação do Água Santa, de Diadema, com 11 pontos em 12 jogos, e a eliminação do Novorizontino com 19, ou do Corinthians, com 17. Sim, pode acontecer neste domingo (26),
a partir das 16 horas.

Pior: estamos diante de mais uma possibilidade de corpo mole de um time para não beneficiar o rival.
Sabem a rara leitora e o raro leitor que a torcida do São Paulo quer ver sua equipe entregando o jogo para o Guarani e evitando a classificação do Corinthians.

Seria exatamente igual caso fosse o contrário.

O tricolor já está classificado e mesmo a hipótese de perder o primeiro lugar do grupo para o Mirassol não significa grande coisa, porque a vantagem do mando tornou-se irrelevante com jogos sem público e está afastada uma viagem a Mirassol, a 450 quilômetros da capital paulista.

Alguém poderá objetar e argumentar que depois da derrota para o Bragantino pegará mal outro insucesso antes de entrar na fase final do Paulistinha. É verdade, mas nem tanto, desde que, por exemplo, Fernando Diniz seja convencido a escalar os reservas, com a boa justificativa de precisar treinar os titulares.

Aliás, mesmo que resolva jogar com o que tem de melhor, não poderá utilizar nem Daniel Alves, nem Tchê Tchê, suspensos.

É claro que ninguém no Morumbi admitirá a possibilidade da velha marmelada porque, afinal, todos têm nome a zelar e o tricampeonato mundial a honrar.

Mais: lembrarão dos dois gols de Grafite que impediram a queda do Corinthians para a segunda divisão estadual, em 2004, na vitória são-paulina sobre o Juventus, por 2 a 1. Pode ser. Tomara que seja.

Pequenos grandes

No saldo de gols, o Bragantino tomou o primeiro lugar do Santo André na classificação geral ao vencer o São Paulo por 3 a 2, com atuação agradabilíssima aos olhos, exceção feita aos dos tricolores.

Tanto um quanto outro chegam à reta final com reais possibilidades de título, ainda mais porque sem ter de encarar a pressão das torcidas dos grandes que venham a enfrentar.

O Ituano, em 2014, foi o último pequeno campeão paulista, em decisão com o Santos e nos pênaltis.

Vara verde?

Impressiona a constatação: no ano passado, o Palmeiras não ganhou de nenhum grande em mata-mata e passou o Brasileiro inteiro com só uma vitória em oito jogos contra os times do G4. Nesta temporada, não ganhou nenhum dos quatro jogos disputados no Paulistinha contra times da Série A do Brasileiro —Bragantino, Corinthians, Santos e São Paulo. E periga terminar atrás do Santo André em seu grupo.

O Palmeiras treme feito vara verde quando enfrenta outro grande? Ou será que a vida fácil, os salários em dia, as paparicações de tia Leila e a subserviência da rainha da Inglaterra Maurício Galiotte domesticaram até a fera Felipe Melo?

Porque uma vez passa. Duas dá para desconfiar. Três vira exagero e, mais que isso,
soa inadmissível.

Até a hegemonia sobre o maior rival foi para o ralo —e num momento em que o Corinthians está de dar dó.

Vamos calar a boca dos críticos? Está mais que na hora!

Cara de tacho

Já imaginou a cara do bobalhão que pichou “Cássio frango” na trave que salvou o gol de Willian? E ainda viu o goleiro fechar o gol enquanto Weverton falhava miseravelmente? Se cair de quatro
pasta no cimento.

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