Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.
Copa terá patamar alto em estádios erguidos à custa de milhares de mortes
Início do campeonato em novembro permitirá a jogadores atuar em plena forma
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A qualidade dos jogos da Liga das Nações da Uefa está longe de ser a que se espera das principais seleções europeias.
É o que dá disputá-la no fim da temporada, o que, não é de hoje, tem prejudicado o nível das Copas do Mundo.
Como a Copa ficou para novembro diante do calor insuportável do Qatar, está na cara que o torneio está sendo disputado com freio de mão puxado e com jogadores poupados, diferentemente do que aconteceria numa Copa do Mundo.
A trágica ironia está em que deveremos ter o campeonato da Fifa jogado em patamar bem mais alto, com os jogadores em plena forma, mas em estádios ou cidades erguidos à custa de mais de 6.500 mortes de trabalhadores submetidos a maus-tratos, em situação semelhante à escravidão como revelou a excelente reportagem de Alex Sabino na segunda-feira (6), nesta Folha.
O governo qatari e a Fifa negam. Surpreendente seria se confirmassem.
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