Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).
Avanços no conhecimento da Covid-19
Reinfecção pelo Sars-CoV-2 ainda não aparenta ser um problema mais grave
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A possibilidade de reinfecção pelo novo coronavírus tem sido rara, mas em todos os raros casos poderia haver uma explicação.
Com o que sabemos neste momento, a reinfecção não é um problema.
Essa foi a resposta do médico e imunologista Anthony Fauci sobre a possibilidade de surto de reinfecção pela Covid-19 durante uma reunião com médicos das Forças Armadas americanas, realizada há poucos dias.
Fauci, autoridade mundial em doenças infecciosas, é diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos e membro da força-tarefa do governo americano para o controle da pandemia.
Nos últimos 40 anos, Fauci desempenhou um importante papel no controle e na prevenção de surtos de doenças dessa área.
Para Fauci, a possibilidade de a reinfecção se transformar em problema só poderá ser analisada com novos e mais conclusivos dados.
Sabemos, ele disse, que ocorreu a associação de mutação de um aminoácido para outro na posição 614, que leva melhor ligação ao receptor ACE2, sugerindo que será mais fácil transmitir a doença. Essa mutação não parece interferir em nenhum dos anticorpos induzidos pelas vacinas.
Em relação a tratamento eficaz para a Covid-19, Fauci disse que o plasma de paciente convalescente da virose é "sugestivo, não definitivo".
Ele acrescentou que a FDA (Food and Drug Administration, agência que regula remédios e alimentos nos EUA) está analisando dados de estudos controlados sem placebo e que, nas próximas semanas, será possível saber se há indicação de eficácia.
O imunologista concluiu destacando haver evidências sugestivas de que esse plasma é protetor quando administrado o mais cedo possível, ainda no início da infecção.
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