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Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

Um jornal centenário sempre jovem

'Obrigação de criticar' da Folha já foi dirigida a outros salvadores da pátria, e suas cópias permanecem

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Todos comemoram o centenário da Folha e suas críticas construtivas, que foram repelidas apenas por políticos quando em altos cargos, como ocorreu com Ademar de Barros, Jânio Quadros e Paulo Maluf. E acontece ainda com Jair Messias Bolsonaro nos dias de hoje.

Muitos deles estão esquecidos e abandonados, mas a Folha permanece com as suas necessárias críticas para os falsos messias, atuais e futuros.

“A função do jornal é informar. Mas informar não é apenas noticiar: é, a um tempo, selecionar e orientar. No esforço de selecionar se acha subentendida a obrigação de criticar.” Esta é a apresentação de Olival Costa, fundador da Folha, em 1921, reproduzida no primeiro Manual Geral da Redação, em 1984.

Essa “obrigação de criticar” já era dirigida aos salvadores da pátria daquela época, cujas cópias permanecem até os dias de hoje.

Dos 100 anos da Folha, nos últimos 60 venho tendo liberdade de pensamento e escrita, sem exceções, nos textos publicados.

Com José Nabantino Ramos, segundo proprietário da Folha, nenhum redator era obrigado a escrever contra as suas convicções.

Com Octavio Frias de Oliveira, esse postulado tornou-se definitivo e permanece até os dias de hoje. Ele estabeleceu a necessária autonomia econômica para o periódico, condição essencial para a sua liberdade de informar e orientar os leitores com isenção e criticar, quando necessário, os políticos.

Para Otavio Frias Filho, o melhor diretor de Redação que um jornal poderia desejar, prematuramente falecido, “o jornalista não tem amigos, inimigos ou adversários”.

E também, como refere no mesmo comentário, publicado na Folha em 28 de dezembro de 1984, “ninguém tem nada que agradecer por ‘aquela reportagem’ e nós não temos nada que pedir desculpas por ‘aquelas críticas’.”

Frias Filho cercou-se de excepcional grupo de jornalistas para o Projeto Folha, entre eles Carlos Eduardo Lins da Silva, corresponsável pelo projeto, que resultou em importante contribuição e influência na imprensa brasileira.

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