Siga a folha

Entidades do movimento negro protestam no shopping Pátio Higienópolis

Manifestantes são contra o pedido do local para apreender crianças em situação de rua em suas dependências

Entidades do movimento negro protestam no shopping Pátio Higienópolis - Marcelo Rocha/Alma Preta/Divulgação

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Entidades ligadas ao movimento negro realizaram uma manifestação dentro do shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, na noite desta quarta-feira (27). 

A ação protestou contra o recente episódio em que o centro de compras procurou a Justiça para obter uma autorização polêmica: apreender crianças e adolescentes em situação de rua dentro de suas dependências. 

A juíza Mônica Gonzaga Arnoni, da Vara da Infância e Juventude do Fórum Central Cível de São Paulo, indeferiu integralmente os pedidos por falta de embasamento legal.

O ato contou com representantes de grupos como Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio, Uneafro Brasil,  Movimento Meninos e Meninas de Rua e Movimento População de Rua e terminou por volta das 20h30.

Segundo Douglas Belchior, da Uneafro, uma advogada do shopping disse aos manifestantes que o estabelecimento não irá recorrer da decisão e que marcará um encontro para receber representantes dos movimentos negros. 

“Nós também exigimos uma reparação”, afirma Belchior. “Esse ato é para evitar que o que aconteceu no Extra [quando um segurança matou uma pessoa enforcada dentro do mercado] e na Caixa [quando um homem negro foi imobilizado por policiais militares e expulso da agência] volte a ocorrer. Se a gente não reagir em força, é o que vai acontecer.”

Erramos: o texto foi alterado

Diferentemente do que foi informado em versão anterior deste texto, o empresário citado no episódio da Caixa foi imobilizado por policiais militares, não por seguranças. A informação foi corrigida. 
 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas