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Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

Bebianno diz que Bolsonaro tem que superar complexos do passado

Ele era um dos assessores mais próximos e conviveu intensamente com o presidente na campanha

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O ex-ministro Gustavo Bebianno, que era um dos assessores mais próximos e conviveu intensamente com Bolsonaro na campanha eleitoral, credita o estilo “eu que mando” do presidente a “complexos que ele traz do passado”.​

Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência do governo Bolsonaro - Ricardo Borges/Folhapress

EM FRENTE

“O presidente tem revelado extremo grau de insegurança. Essa coisa de querer mostrar, a ferro e fogo, todo o tempo, que é ele quem manda, sem escutar a ninguém e sem aceitar qualquer tipo de ponderação, é muito ruim para o nosso país. O presidente precisa superar os complexos que traz do passado e mostrar maior grandeza de espírito”, diz Bebianno.

ESTÁ NA HORA

Ele diz ainda que aprendeu com o mestre de jiu-jitsu Hélio Gracie que o campeão precisa nutrir a nobreza de espírito. “Hoje, o capitão é o vencedor. É hora de engrandecer a alma”.

Leia a coluna completa aqui.

 

Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência do governo Bolsonaro. Folhapress/Ricardo Borges

Após sair do governo, o ministro fez críticas a Bolsonaro e, especialmente, a um filho do presidente. "O Carlos criou uma narrativa que não corresponde aos fatos", afirmou em entrevista ao Valor Econômico em julho. O contexto era o episódio em que Carlos chamou de "mentira absoluta" uma declaração dele. Folhapress/Ricardo Borges

Bebianno se tornou o primeiro ministro demitido no governo Bolsonaro. De fiel escudeiro do então presidenciável, o advogado que presidiu o PSL durante o período eleitoral foi afetado pela crise das candidaturas laranjas do partido. Folhapress/Pedro Ladeira - 17.fev.2019

Bebianno na saída do hotel onde mora em Brasília. Ele usou um Uber para deixar o local e ir almoçar. Ele foi oficialmente demitido no dia 17 de fevereiro e é a primeira baixa no governo Bolsonaro. Folhapress/Pedro Ladeira - 17.fev.2019

Bebianno na saída do hotel onde mora em Brasília. Ele usou um Uber para deixar o local e ir almoçar. Ele foi oficialmente demitido no dia 17 de fevereiro e é a primeira baixa no governo Bolsonaro. Pedro Ladeira/Folhapress/

Bebianno na saída do hotel onde mora em Brasília. Ele usou um Uber para deixar o local e ir almoçar. Ele foi oficialmente demitido no dia 17 de fevereiro e é a primeira baixa no governo Bolsonaro. Folhapress/Pedro Ladeira - 15.fev.2019

Ministro Bebianno participa de encontro de Bolsonaro com o ator Carlos Vereza. PR/Alan Santos - 15.jan.2019

Trechos de ata do PSL antes da campanha de 2018 que mencionam o hoje ministro Gustavo Bebianno dando aval para repasses a candidaturas laranjas no PSL. Reprodução/

Reprodução de retuíte de Jair Bolsonaro; ele compartilhou publicação do filho Carlos com áudio em que nega conversa com Bebianno. O então ministro havia dito que mantinha contato com o presidente no hospital. Reprodução Twitter/

O ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral), durante cerimônia de transmissão de cargo dos ministros do Palácio do Planalto, em Brasília. Folhapress/Eduardo Anizelli - 2.jan.2019

O presidente Jair Bolsonaro participa da cerimônia de transmissão com o ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral). Folhapress/Eduardo Anizelli - 2.jan.2019

Já apontado como ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno fala com a imprensa após reunião do governo de transição, em Brasília. AFP/Evaristo Sá - 21.nov.2018

Gustavo Bebianno, então presidente interino do PSL (Partido Social Liberal), durante entrevista à Folha no Rio de Janeiro. Bebianno é formado em direito pela PUC-Rio e mestre em finanças pela Universidade de Illinois (EUA). Foi diretor jurídico do Jornal do Brasil e é ex-sócio do escritório de advocacia Sergio Bermudes. Folhapress/Ricardo Borges - 15.out.2018

Gustavo Bebianno, então presidente interino do PSL, fala sobre a candidatura de Jair Bolsonaro durante coletiva de imprensa. Ele foi um dos responsáveis pela filiação de Bolsonaro ao partido e se tornou seu braço-direito na campanha. Reuters/Sergio Moraes - 7.out.2018

Bebianno aparece ao lado de Bolsonaro durante coletiva de imprensa no segundo turno da eleição presidencial. AFP/Mauro Pimentel - 11.out.2018

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