Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Bar fechando às 20h é convite para festas clandestinas, diz associação do setor
Entidade diz que 'toque de restrição' não muda quase nada para a categoria
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O presidente da Associação de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP), Percival Maricato, diz que o toque de recolher das 23h às 5h "não muda praticamente nada" para o setor e que o fechamento de bares às 20h, como atualmente é obrigatório, é um "convite à organização de festas clandestinas que o governo jamais vai conseguir combater".
O Governo de SP anunciou que todas as cidades do estado estarão sob um "toque de restrição" que começa a valer na próxima sexta (26) e vale até 14 de março, buscando coibir aglomerações das 23h às 5h. Entre os focos da medida está evitar a aglomeração de pessoas em bares e festas irregulares.
"Bar fechando às 20h é ridículo. É a hora que o pessoal começa a chegar. Achamos que, pelo menos dentro dessa fase mais ativa [da epidemia de Covid-19], deveria fechar até as 22h com mais uma hora para fechar conta, terminar um prato, sair com tranquilidade. E com mesas na calçada", afirma Percival, que também cobra o aumento para 60% de ocupação máxima dos estabelecimentos.
"Continuamos achando que estamos sendo injustiçados", segue o empresário. "Insistimos que restaurantes e bares não provocam pandemia quando obedecem regras, com mesas distantes, garçons paramentados e toda aquela velha discussão. Tirando esse aspecto, a gente apoia sim restrição à aglomeração. Inclusive essa restrição de circulação em horário noturno é razoável."
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters