Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
São Paulo segue sem registro de caso autóctone da variante indiana
Linhagem, que desperta preocupação no mundo, responde por 0,1% dos casos sequenciados e foi identificada em apenas um homem --que estava de passagem pelo aeroporto de Guarulhos
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O estado de São Paulo segue praticamente invicto em relação à variante Delta do coronavírus, identificada primeiro na Índia. Apenas um caso foi até agora sequenciado no território paulista, e o homem infectado estava apenas de passagem. Ele chegou do exterior, fez exame no laboratório do aeroporto de Guarulhos e embarcou no mesmo dia para o Rio de Janeiro.
O estado não registrou ainda caso autóctone dessa linhagem, quando a transmissão se dá no próprio território.
Do total de variantes de atenção, o caso da Delta identificado em SP corresponde a 0,1% do total de comunicados ao Gisaid, banco mundial de sequências genéticas.
Com cerca de 6.096 casos até a segunda (28), a variante Gamma, identificada pela primeira vez em Manaus, é predominante e responde até agora por 82,13% dos casos notificados ao Gisaid; em seguida vem a Alpha, do Reino Unido (298 sequências, ou 3,9% do total), e depois a Beta, da África do Sul (3 casos, ou 0,29% do total).
O Brasil registrou até agora 11 casos de infecção pela variante Delta, com duas mortes.
O epidemiologista Adriano Abbud, que dirite o centro de respostas rápidas do Instituto Adolfo Lutz, diz que uma das hipóteses para a linhagem indiana ainda estar contida é a de que a variante de Manaus tenha "uma vantagem evolutiva em relação às outras, disseminando-se de forma mais eficiente que as demais".
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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