Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Presidente do BC diz a empresários que questão fiscal vai atormentar presidente 'de direita, de esquerda ou de centro'
Reformas trabalhista e da Previdência ainda não teriam convencido setor econômico de que o Brasil pode crescer de forma estrutural
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos, afirmou a empresários com quem se encontrou em São Paulo na sexta (11) que a crise fiscal brasileira seguirá sendo um problema para o próximo presidente da República, "seja ele de direita, de esquerda ou de centro".
ALA VIP
A afirmação foi feita em um evento do grupo Esfera Brasil para empresários como Luiz Trabuco (Bradesco), André Esteves (BTG Pactual), Isaac Sidney Ferreira (Febraban), Tony Volpon e Fábio Ermírio de Moraes.
OLHAR
Campos afirmou que o futuro governante precisará ter uma "visão muito especial" sobre a população mais vulnerável, que teve seus problemas agravados na epidemia do coronavírus. Mas que qualquer ajuda deve ser feita "de uma forma que a sociedade e os agentes econômicos entendam como sustentável".
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E seguiu: "Porque você não quer entrar na dinâmica, que nós já vimos no passado, de ignorar o que os preços estão dizendo. No final das contas, injetando dinheiro na economia, a demanda vai gerar oferta –e essa história de demanda gerar oferta não funciona muito bem".
CARTOLA
"O Banco Central não faz política fiscal. O que ele faz é pegar os números e trabalhar os seus cenários. A mensagem que a gente tenta passar é a de que não tem mágica. Está bem claro para qualquer um que for governar este país que não tem mágica", afirmou ainda o presidente do BC.
CARTOLA 2
Segundo Campos, o PIB nominal do Brasil é hoje basicamente igual ao de 2013. "O Brasil é um mercado consumidor enorme, com um potencial gigante. As pessoas vão precisar se debruçar mais, independente do que vá acontecer nas eleições, sobre o que é preciso fazer para ter crescimento estrutural", afirmou.
NÃO ADIANTA
Para Campos, o governo lidou com questões como Previdência, infraestrutura, crédito subsidiado, trabalhista e saneamento, "mas isso não mudou as expectativas dos agentes econômicos em relação ao crescimento estrutural".
NAS REDES
com LÍGIA MESQUITA, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH
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