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Administradora do Médicos pelo Brasil empregou amigos e parentes com salários de R$ 20 mil, sugere relatório

Diretoria da Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde foi afastada cautelarmente

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Uma comissão criada pelo Ministério da Saúde, pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Advocacia-Geral da União (AGU) identificou indícios de conflito de interesse no processo de contratação de funcionários da Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), criada no governo de Jair Bolsonaro (PL) para administrar o programa Médicos pelo Brasil.

O então presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia com os primeiros profissionais do Médicos pelo Brasil, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília - Adriano Machado - 18.abr.2022/Reuters

Denúncias recebidas por meio de canais oficiais do governo motivaram a apuração. Um relatório preliminar afirma que ritos não foram seguidos, e parentes e amigos de pessoas que integravam a banca de seleção ou a diretoria de agência acabaram sendo contratadas para cargos estratégicos. Algumas chegam a receber, mensalmente, mais de R$ 20 mil.

No fim da tarde desta sexta-feira (24), o conselho deliberativo da própria agência decidiu pelo afastamento da atual diretoria do órgão, como medida cautelar até a conclusão das investigações.

Mais de 120 pessoas passaram pelos processos seletivos investigados. Uma devassa em contratos, termos de cessão, acordos de parceria, ordens de serviço e fornecimento de bens também foi realizada, de acordo com informações obtidas pela coluna.

A comissão, integrada por Ministério da Saúde, CGU e AGU, foi constituída em fevereiro deste ano. Ainda sob sigilo, o relatório preliminar elaborado pelos órgãos aponta para a existência de fragilidades e riscos à administração pública, provocadas por supostos vícios no modo como as contratações foram feitas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro lançou em 2019 o Médicos pelo Brasil, modelo que tentou substituir o Mais Médicos, criado no primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT). Os primeiros participantes do programa de Bolsonaro, no entanto, só foram convocados em 2022, três anos após a sua criação.


ESTANTE

O jornalista Oscar Pilagallo recebeu convidados durante o lançamento de seu novo livro, "O Girassol Que nos Tinge: Uma História das Diretas Já, o Maior Movimento Popular do Brasil". O evento ocorreu na livraria Martins Fontes, em São Paulo, na terça (21). A editora Rita Mattar e o advogado, escritor e colunista da Folha Luís Francisco Carvalho Filho estiveram lá. O jornalista Carlos Tramontina também compareceu.

com CLEO GUIMARÃES (interina), BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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